18.3.19

FORTE DA REDINHA E FORTE DE PONTA NEGRA



FORTE DA REDINHA e o FORTE DE PONTA NEGRA

O Forte da Redinha localizava-se na margem esquerda da foz do rio Potenji, atual praia da Redinha, no município de Natal, estado brasileiro do Rio Grande do Norte.

No contexto da Guerra Peninsular na Europa, pelo Aviso de 7 de Outubro de 1807 a Coroa Portuguesa solicitou ao Governador da Capitania do Rio Grande, Tenente-coronel José Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque, informações do que convinha fazer para a defesa daquela Capitania. A resposta, em um detalhado Memorial ("Memória relativa à defesa da Capitania do Rio Grande (…), pelo seu Governador Francisco José de Paula Cavalcanti de Albuquerque", datada de 30 de Maio de 1808), converteu-se em diversas fortificações ligeiras, erguidas no ano seguinte (1808), concomitantes com a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil.

Nesse memorial, quanto ao Forte da Redinha, encontra-se: "Segundo, fazer-se outra fortaleza na margem do rio [Potenji], no lugar denominado Redinha, que cruzando com a da barra Fortaleza da Barra do Rio Grande ou dos Reis Magos, na margem direita, defenda a entrada dela; e pela mesma razão acima [falta de recursos financeiros] mandou o mesmo governador construir outro igual forte [ao da Forte da Ponta Negra] da mesma maneira [de faxina revestido de pedras, para nele laborarem 4 peças de grosso calibre]."

O Forte da Ponta Negra localizava-se na enseada da Ponta Negra, cerca de treze quilômetros ao sul de Natal, no litoral do estado do Rio Grande do Norte, no Brasil.

No mesmo memorial, acima citado: "Primeiro, fortificar-se a enseada da Ponta Negra, fazendo-se lhe uma forte, ou ao menos uma bateria com peças de grosso calibre, que varra toda a dita enseada, principalmente a 1/2 légua, que oferece bom desembarque ao inimigo; e porque as circunstâncias ainda não permitem poder-se fazer maiores despesas, mandou o dito governador construir um forte de faxina revestido de pedras, para nele laborarem 4 peças, deixando para o diante o demais.", este forte estava desarmado de há muito, e certamente encontrava-se arruinado. Nesse local haviam desembarcado os neerlandeses quando do assalto a Natal em Dezembro de 1633, estando indicada nas cartas neerlandesas como "Ponto Negro".

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