26.10.08

De um natalense na Califórnia

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Prezados amigos, se que assim posso dizer!!

Gostaria se fosse possível de ser contatado por antigos amigos de quando vivia no Brasil, na nossa querida Natal, onde nasci e vivi até os 19 anos.
Moro nos Estados Unidos há 39 anos (Califórnia) estudei no Ginásio 7 de Setembro quando o Prof. Fagundes era diretor, de dona Maroquinha sua esposa, de "seu" Geraldo o fiscal, de "seu" Pedro que tocava a campanhinha e dava manutenção no colégio.
Colegas daquela época: Petronilo que serviu comigo no 3º Batalhão de Engenharia em nova descoberta, "Chico Boemia" não me lembro o nome dele, um outro que eu sei que é Juiz em Natal, primeiro nome Dubel. Lembro-me da Profª. Teresa, do Prof. Tarcisio Medeiros de história, que quando alguém dava um peido, ele saía e acabava a aula, sempre de terno, dirigia um Prefect Verde, do Prof. Williams chamava todo aluno de "Bacurau", do Prof. Melquíades de inglês e me lembro do Breno, que era o aluno mais aplicado e do Paulo, já não me lembro do nome de todos! Lembro-me de Emanuel, éramos muito amigos e o pai dele era coronel do exército e tinha um carro Ford, deu-me muitas coronas.
Depois fui para o Atheneu, lá tive grandes amigos, um quem ainda lembro-me era o Adel, fiquei sabendo que é juiz em Natal, o outro era Gileno Guanabara, o Prof. de inglês era Protásio de Melo, lembro-me do Prof. Vicente de Almeida de geografia. O meu primo e Prof. de inglês Diógenes de Medeiros, que foi Secretário de Educação Municipal. Fiquei em Natal até março de 1963, fui para São Paulo, em 1973 vim para os Estados Unidos, onde resido até hoje.
Quem sabe se eu encontraria os meus amigos do 7 de setembro, Atheneu e do 3º. Batalhão de Engenharia, onde eu servi em 1962, saí com a alta patente de Cabo (ponha respeito nisso).
No blog "NataldeOntem" os detalhes são 'ultra' precisos, como o que cita, parece estar vendo a cena, dos vendedores de cuscuz. Na época eu morava na Rua Princesa Isabel, numa casa que ficava em frente de Zé da Luz, que tinha uma empresa de ônibus e um posto de gasolina. Também morei na casa do tio de um componente do trio Maraya, na época eu tinha 7 anos, quando fui levado a ver Papai Noel na loja 4.400 no Grande Ponto. Lembro, não sei se alguém se lembra, mas tinha um senhor que trazia umas vacas todos os dias, e tirava leite nas esquinas da Rua Princesa Isabel, com a Rua Apodi, quando a Rua Apodi até a Av. Rio Branco era de terra, aliás, de areia.
Fiquei impressionado com as máquinas pavimentando com asfalto em frente a Prefeitura – uma novidade em Natal, ninguém acreditava, o asfalto era jogado em cima do paralelepípedos. Lembro do Cine São Pedro, onde a molecada mijava sentado para não perder o filme, era um cheiro de mijo tremendo, e quando era cortado o filme o menor palavrão era de LADRÃÃÃÃÃOOOOOOO.
Lembro dos seriados do Rex, nas manhãs dos domingos. Quando passou o filme da Copa do Mundo, o gerente do Cine Rex esvaziava com dificuldade a sala de projeções quando terminava uma sessão, porque ninguém queria sair. Lembro do rigor do comissário do Cine Nordeste, como os menores de 18 anos, só com Certidão de Alistamento.
São muitas coisas que agora estou resgatando, com emoção, de Natal. Se for possível, gostaria que vocês postassem meu nome e algumas informações.
Até breve.
Um abraço para todos,
José Dinarte de Medeiros.
(Para contato com Dinarte envie uma mensagem para nataldeontem@gmail.com )
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