29.9.08

481 a 495 - Não poderemos esquecer...

Foto: Atracadouro da Redinha e o Rio Potengi.

495.- Do Parque de Vaquejadas 13 de Maio localizado entre as Avenidas 6 e a 9,
494.- Do carneirinho da Polícia Militar no desfile do dia 7 de setembro,
493.- Do Caldo de Cana O Sarrafo de Guaraci Picado,
492.- Das Galochas de Borracha para usar cobrindo os sapatos em dia de chuva,
491.- De quando picolé se chamava Polí, pelo fato de ter sido primeiro comercializado no Cinema Polyteama, daí o nome ''pegou'',
490.- Do "Homem da Passarinha" que vendia seu churrasco em frente à Boite Ideal na Ribeira,
489.- De Teresa de Azevedo Dantas, paraibana de Picuí, que estudou no Colégio da Neves e Escola Doméstica, falava fluentemente inglês e francês e que esbanjava beleza e charme,
488.- Do Boy da Praia dos Artistas, mais precisamente no “Quem me quer”, nos anos 80, sempre embriagado, mancando e dizendo: “Chegou o boy”,
487.- Da famosa Festa de Santos Reis, onde fazíamos questão de andar no carrosel, na roda gigante, assistir os folguedos, comprar os barquinhos de farinha de milho, "rolete" de cana e tomar "raspadinha", acompanhar a procissão e assistir as missas e novenas.
486.- Da Ancar localizada na Avenida Hermes da Fonseca, Associação Nordestina de Crédito e Assistência Rural do Rio Grande do Norte, atual Emater,
485.- Do sapateiro Manuel Nicácio, na Rua Auta de Souza. As paredes do seu minúsculo estabelecimento eram decoradas com fotografias de seus clientes. Lá era ponto de encontro para a narração de piadas mentirosas.
484.- Do enfermeiro Antônio Silva que morava na Rua Correia Teles, Cidade Alta, e que atendia aos moradores dos bairros da Cidade Alta, Tirol e Petrópolis. Morreu com 101 anos, lúcido e sendo Ministro da Igreja do Bom Jesus.
483.- Do Bar da Tripa, na Ribeira, cuja entrada era tão estreita, onde duas pessoas passavam emprensadas; era servido "meiota" de cachaça, acompanhada de tripa assada,
482.- Do grande mestre, professor e construtor de violão Sr. Antonio Lucas, que morou na Rua Domingos Sávio e na Rua Ponciano Barbosa,
481.- Da primeira sede da Assen, situada na Av. Deodoro esquina com a Rua Potengi,

Enviadas por Ederval Silva/Jaíra Bonifácio/Iracema D. de Araújo/Lídice Munay/Marcos Pimentel/Toinho Ferreira de Melo/...
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27.9.08

De 466 a 480 - Não poderemos esquecer...

Foto: Grupo Escolar Frei Miguelinho, Alecrim.

480.- Dos Canguleiros e dos Xarias, tão bem descritos por Câmara Cascudo,
479.- Da Festa da Apresentação, com rosários de pipocas e barquinhos de farinha-de-milho para a garotada,
478.- Dos artistas Chico Santeiro e Zé Menininho,
477.- Dos médicos humanitários Dr. José Ivo, Clovis Travassos Sarinho e Creso Bezerra,
476.- Dos tempos do Bonde Elétrico e da energia termelétrica da Cia. Força e Luz,
475.- Dos telefonemas pela Radional e dos telegramas através da Western,
474.- Do tempo que Natal acolhia vultos de municípios vizinhos, que se projetaram internacionalmente, como Augusto Severo, Nísia Floresta e Auta de Souza,
473.- Do Tabuleiro da Baiana, do Cova da Onça e do Café Magestic, onde intelectuais, políticos e boêmios reuniam-se habitualmente,
472.- Dos saudosos restaurantes do Bairro das Rocas como a Carne Assada do Lira, a Carne Assada do Marinho, a Peixada da Comadre e a Caranguejada do Arnaldo,
471.- Dos serviço de auto-falantes transmitindo a BBC de Londres as últimas notícias sobre a 2ª Guerra Mundial,
470.- Da REN, Radio Educadora de Natal, pioneira do na radiodifusão no estado,
469.- Dos Coretos das Praças Augusto Severo, Cap. José da Penha e André de Albuquerque, onde se realizavam retretas com a Banda de Música da Polícia Militar,
468.- Dos abrigos antiaéreos durante a 2ª Guerra Mundial,
467.- Dos Cinemas Politeama e Royal Cinema (que serviu inspiração a Tonheca Dantas para a composição de sua inesquecível valsa),
466.- Dos cantores Ademilde Fonsêca, Paulo Tito e Agnaldo Rayol,
Enviadas por Nadelson José Freire e foto enviada por Carlos Alberto Sena de Sá.
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Eu menino em Natal II (Texto)

Mais uma página da história de Natal ...

... O esporte amador era prestigiado por toda sociedade, o Ginásio Silvio Pedrosa ficava lotado, principalmente para os jogos de basquete e futebol de salão, onde o Rio Grande do Norte disputava com o Ceará e Pernambuco a hegemonia do Nordeste.
Futebol de campo era no velho Juvenal Lamartine, onde se criou a famosa frasqueira do ABC.
Às noites eram curtidas no Grande Ponto, nos bares e cabarés da cidade. Maria Boa era o mais famoso, mais existiam outros bem freqüentados Night and Day, Ideal, Boate Paris, Alabama, Francesinha, Otávio, Rosa de Ouro e outros. Os bares eram simples, mas acolhedores.
A Tenda do Cigano, Postinho, È Nosso, Dia e Noite, Café Nice, Pitombeira, Briza Del Mare, A Palhoça, Iara Bar, Nemésio, Confeitaria Cisne, Acácia Bar, Escondidinho, Confeitaria Atheneu, entre outros.
No domingo o divertimento era ir às praias, aos cinemas Rex, Nordeste e Rio Grande e depois as matinês do ABC na Rua Afonso Pena onde hoje é o C.C.A.B. e América na Rua Maxaranguape.
Praias Chiques era Areia Preta, Praia do Forte e Miami Beach, urbanas. Ponta Negra era praia de veraneio juntamente com a Redinha.
Não existiam motéis, e os “abates” eram feitos na praia do Forte e Capim Macio. Lembro-me da festa do Caju, no Redinha Clube, festa animadíssima e prestigiada por toda sociedade. Tinha as travessias do rio Potengi, feita a barco ou na lancha a motor de Luis Romão.
Era tempo de serenatas feitas por Dozinho, José Luiz Leal, Gil Barbosa, Marcio Marinho, Eimar Vilar, Airton Ramalho, Cezimar Borges, Salvador Galego, Guaraci Picado e pra turma uma coisinha na frente Edílson Fonseca.
Época em que íamos esperar as saídas dos colégios. A Escola Doméstica aos domingos (por conta do internato), Colégio da Conceição, Neves e Atheneu eram os mais destacados. Namoro era pega na mão e até as vinte e três horas (já com os descontos).
Tempos das quermesses, me lembra a Lagoa Manoel Felipe e Evaldo Maia era o papa para organizar tais eventos. Festas nas praças (da Mocidade e outras) e pastoris. O carnaval era o corso na Avenida Deodoro, havia blocos que iam as casas das famílias para alegrar. Xamêgo, Peraltas, Sambalanço, Jardim de Infância, Cafajestes e outros.
Missa Campal de Natal a meia noite em frente às Igrejas. Até a corrida de São Silvestre (Preliminar) empolgava e o nosso querido Tota Zerôncio sagrou-se campeão correndo apenas os trinta metros finais.
Era outra Natal, mas com certeza os que viveram como nós vivemos irão contar histórias, porque graças a Deus vivemos bem com Natal.
(Augusto Coelho Leal - Guga)
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26.9.08

451 a 465 - Não poderemos esquecer...

Carnavais - Bloco Karkará no seu 1º Ano - Foto na Av. Rio Branco.

465.- Do Cine Panorama, nas Rocas,
464.- Dos concorridos Concursos de Miss RN,
463.- Da loja O Atraente, na Amaro Barreto, Alecrim,
462.- Das piscinas do Motel Tahiti,
461.- Das “meninas” nas proximidades do Posto Miguel Barra, na Av. Hermes da Fonsêca,
460.- Do Bar do Majó no lendário Beco da Lama, na Cidade Alta,
459.- Da Livraria e Editora Clima na Rua Dr. Barata, na Ribeira, de propriedade de Carlos Lima,
458.- Da necessidade de se levar papel almaço para fazer uma prova,
457.- Das brincadeiras Bom Barquinho, Cobra Cega, Boca de Forno, Mandrake e de se jogar Pião e Iôio,
456.- Dos trocos em balas no Cine Nordeste, que não as aceitava como pagamento,
455.- Da área externa do Casarão, chamado de “Jardim da Menopausa”,
454.- Do Bar Castelinho com seu bolinho de bacalhau, próximo a Faculdade de Farmácia,
453.- Dos flertes dos adolecentes, que muitas das vêzes nem ele ou ela sabiam,
452.- Das camisas Volta ao Mundo, das calças FarWest ou Topeka e dos sapatos Vulcabrás;
451.- Do Desembargador Mário Moacir Porto, discorrendo sobre Direito Civil, no pavimento superior da Livraria Universitária, na Avenida Rio Branco,
Foto enviada por João Perboyre e ''lembranças'' por Francisco Gomes/Getúlio Albuquerque/Jardna Jucá/José Reinaldo Batista/Luiz Carlos Lucala/Luiz Gonzaga Lira/...
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Com Cuscuz e Munguzá (Texto)

Mais uma página da história de Natal ...

CUSCUUUUZZZ!!!!! Gritando a plenos pulmões, lá iam em disparada pelas ruas de Natal, os vendedores do famoso cuscuz Café da Mata em seus tabuleiros de alumínio! Era uma das cenas mais comuns nas manhãs e tardes natalenses com o barulho da batida nas tampas dos tabuleiros e o vozerio atroante dos que apregoavam o produto!

Naqueles tempos da minha juventude e, de muitos habitantes desta Cidade dos Reis Magos, despertávamos, sim, ao som estridente daqueles gritos, chamando a gente, para comprar cuscuz e munguzá! O café matinal, feito ainda no coador, bem quente e exalando aquele cheirinho agradável que lhe era característico, acompanhado com aquele cuscuz, era uma festa em casa!

Creio que, grande parte da população de Natal era freguesa assídua desses alimentos! Penso que, aquelas iguarias deviam ter um algo mais nos seus ingredientes e feitio, para serem tão apetitosas! Nem as nossas mães, com toda aquela sabedoria culinária, conseguiam fazer pratos tão gostosos como aqueles!
Onde andam aqueles fazedores de cuscuz e munguzá? Qual foi o motivo que os fez desaparecer?! Por que parou? Parou, por quê?

Não consigo entender como esses produtos que entravam nas nossas casas pela manhã e, às vezes, também, à tardinha, com a mesma freqüência que entram hoje nas novelas, não tenham sobrevevidos e que se mantivessem até os nossos dias! Lambendo os lábios, digo: é uma lástima!

Natal ficou mais pobre na sua alimentação, por falta do cuscuz Café da Mata de cada dia, ingerido por nove, entre dez habitantes da cidade do Natal, daquela época! Os produtos alimentícios mudaram sim, mas, só que, para pior!

Metamorfosearam-se com uma pseuda capa de modernidade que tirou aquele sabor delicioso e natural, existente nos pratos servidos em tempos passados e, me parece que, não voltarão jamais! E, na nossa alimentação, estávamos certos ou não? Que julguem os especialistas no assunto!

De qualquer forma, certo ou errado, vem-me água à boca quando, relembro com muita saudade aquelas iguarias, freqüentes, em quase todos os cardápios matutinos, das residências desta minha querida cidade! Passou rápido o tempo daquelas comidas, contudo, como “o que é bom dura pouco”, mais uma vez, se confirmou o adágio popular!

O certo é que, a sofisticação trazida e a nós imposta pelos chamados tempos modernos, tomou conta de tudo, e, nesse embalo, fomos prejudicados, em parte, pois, nem aquele cuscuz, nem a correria e os gritos dos seus vendedores, algumas vezes, nos acordando ainda cedo da manhã, nada disso, temos mais!

Acabaram-se os “despertadores” humanos que acordavam os moradores da cidade e com eles, se foram, também, as nossas lembranças e o complemento delicioso dos nossos cafés matinais!

“Oh! dias da minha infância!
Oh! Meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!”

A beleza e sensibilidade das palavras de Gonçalves Dias expressam a minha opinião, isso já me é o bastante! (Odilon Alves da Rocha)
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25.9.08

436 a 450 - Não poderemos esquecer...

Foto: Casarão Bela Vista, na Rua Junqueira Ayres, hoje Rua Câmara Cascudo.

450.- Do Abrigo Melo Matos, ao lado do Juvenal Lamartine,
449.- Do jornal Correio do Povo,
448.- Do massagista Zózimo do ABC,
447.- Do cinema São Sebastião, no Alecrim,
446.- Do "Pouso do Téteu" e o seu tira gosto de jia,
445.- Das Lojas Garcia, representante de peças para Autorama,
444.- Dos times de futebol Riachuelo, Santa Cruz e Cosern,
443.- De Maria Cachacinha, que dava ''carreiras'' nas crianças e freqüentava o Grande Ponto,
442.- Da boate do NPOR no Círculo Militar, sempre no primeiro sábado de cada mês,
441.- Dos Vigilantes do Litoral (Guarda da Costa) durante a 2ª Guerra Mundial,
440.- Da cantora Marina ou Violeta Porra e seu violão, nos bares e quiosques da orla marítima,
439.- Do Circular da Viação Queirós que saia da Rua João Pessoa e ia até a Cirolândia,
438.- De Maria Ventinha, casada com o baiano Bispo, que fabricava alfinim, na Rua Oeste, no Alto do Juruá,
437.- Da Professora Bahia, Dona Maria Queiroz, que não tinha as pernas e o braço direito, mas que não alisava seus alunos, alí na Pinto Martins,
436.- Dos bailes do Andaluzia, na Rua Frei Miguelinho, de propriedade de Reinaldo,
Enviadas por Carlos Pacheco/Diniz Pípolo/Francisco Gomes/George Leite/Lídice W. Munay/Manoel Julião/Tarcísio T. Marinho/Toinho F. de Melo/...

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24.9.08

Um time de garotos. (Texto)

Mais uma página da história de Natal ...

Era 1961. Morava na Avenida Campos Sales em frente ao seminário São Pedro, que naquela época tinha uma atividade religiosa intensa, além de um grande número de seminaristas.
Estudava no Colégio Marista, onde formamos um time de futebol de salão, o técnico era Irmão Anchieta.
Fora do colégio, o esporte preferido, era jogar botão; vidro inquebrável, baquelite, plástico derretido, lixa d'água e parafina, eram materiais indispensáveis pra se fazer um bom time. Os beques mais fornidos tinham ângulos de 90° para chutar bola (botão de camisa) rasteira e os atacantes formavam ângulos mais abertos, com um bico de gaita pra chutar alto, cobrindo o goleiro, geralmente uma caixa de fósforos.
Toda manhã ia para o colégio e quase sempre de carona e a tarde era pra jogar botão com os amigos e a turma de garotos que freqüentavam o América da Rua Maxaranguape.
Resolvemos fundar o nosso próprio time de futebol de salão, o Corinthians. Fui escolhido presidente.
Na primeira reunião, tratamos de arrecadar fundos para comprar a bola, camisas, calções e meiões; o tênis era por conta de cada um. Demos um balanço nas mesadas e o resultado foi pífio, só dava pra comprar a metade das camisas; tínhamos quer ir à luta.
Reunimos uma comissão com três participantes e fomos ao centro da cidade para pedir ajuda aos comerciantes. Saímos pela Apodi, entramos na Deodoro, João Pessoa e finalmente Avenida Rio Branco, onde se concentravam as maiores lojas de Natal.
A primeira loja que entramos foi na Casa Duas Américas e encontramos logo na entrada o proprietário, um sujeito alto, musculoso, com bíceps se avolumando na camisa de mangas compridas, cabelos impecavelmente penteados com brilhantina, era o Sr. Nagib Salha.
–Senhor, nós estamos formando um time de futebol de salão e viemos pedir uma ajuda para comprar as camisas.
Nagib olhou de cima pra baixo pra mim, que a essa altura já tremia o corpo inteiro, enfiou a mão no bolso, abriu um sorriso e nos deu cinco cruzeiros. Pegamos o dinheiro e saímos felizes da vida.
Em seguida fomos a Formosa Síria, Casa Rubi, Casas Cardoso até que chegamos à Ulisses Caldas, e resolvemos ir à Prefeitura.
Chegamos ao Palácio Felipe Camarão, por volta das três da tarde, entramos sem ser interpelados e fomos logo subindo a escadaria de madeira.
Já no saguão que dá acesso ao Gabinete, uma senhora muito gentil perguntou:
- O que vocês desejam?
-Falar com o Prefeito, respondi.
-Olhe ele aí.
Quando me virei, vi aquele homem alto de cabelos pretos ondulados, e me dirigi pra ele; eu estava gelado e tremia todo por dentro.
-O que você quer garoto?
Perguntou Djalma, colocando a mão na minha cabeça.
-Senhor, nós fundamos um time e estamos pedindo uma ajuda para comprar o material.
-Time de que, meu filho?
-De futebol de salão, respondeu um dos amigos que me acompanhavam, pois eu já não conseguia falar.
Djalma abriu um sorriso largo, enfiou a mão no bolso, que me pareceu bem fundo, de uma calça branca de pregas ao lado dos bolsos, puxou uma nota de vinte cruzeiros e me entregou, afastando-se com dois assessores, rumo ao Gabinete.
Saí andando de costas, olhando para aquele homem, que estava de costas pra mim.
-Obrigado, balbuciei.
Aquele dinheiro deu pra comprar nossa bola. (Chagas Lourenço)

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421 a 435 - Não poderemos esquecer...

Foto: Praça Padre João Maria e Rua João Pessoa.

435.-Das "Lojas Setas - só para homens", na Rua João Pessoa,
434.- Do jornal católico "A Ordem",
433.- Do Cabaré Alabama que ficava em frente à Delegacia de Ordem Social,
432.- As lojas de tecidos “A Girafa” na Cidade Alta,
431.- Da Praça de Carros Mercuri de várias cores, na Rua Tavares de Lira,
430.- Da Cabeça do Bode, na descida para a Ribeira,
429.- Dos Velhos carnavais na Assen, na Avenida Prudente de Moraes, no Tirol,
428.- Do Boliche, na Praia dos Artistas e no Aero Clube,
427.- Do fotógrafo Zé Pereira - Lambe-Lambe - "estabelecido" na Avenida Duque de Caxias, na Ribeira,
426.- Escola de Datilografia de D. Lourdes Lira, na Rua Felipe Camarão,
425.- Do Paulistana, na Rio Branco, o primeiro restaurante de massas em Natal,
424.- Do Bar Bastico, em baixo do Posto de Salvidas da Praia do Meio, que alugava calções para o banho de mar,
423.- Dos Blocos de Carnaval Ferro e Aço, Aí vem a Marinha, Asa Branca, Deliciosos da Folia e Imperadores do Samba,
422.- Da Casa Redonda na Praia do Meio, que pertenceu a Dona Maria de Oliveira Barros, a Maria Boa,
421.- Do Cabo Maribondo, corneteiro da Polícia Miltar, "comandando" os desfiles estudantis na Semana da Pátria,
Enviadas por Francisco Gomes/José Carlos Leite Fº/José Nilson de Sá/José Reinaldo Batista/Manoel Julião Neto/Marilda B. do Nascimento/Toinho Ferreira de Melo/...
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22.9.08

406 a 420 - Não poderemos esquecer...

Foto: Praia de Ponta Negra e Morro do Careca.

420.- Dos almanaques Capivarol e Bayer,
419.- Do Trio Maravilhoso Regina, Água de Colônia, Talco e Pó de Arroz,
418.- Das Águas Minerais Cambuquira, Lambary e Caxambu ,
417.- Das Revistas Fon-Fon e Careta, o humor no século passado,
416.- Dos biscoitos Aymoré e da Mistura Preparada Santista,
415.- De quando balança era Filizola, conservas Oderich e lâmina de barbear Gilette,
414.- Do batom Michel, do Talco Ross, do Creme de Barbear Mennen e do Creme Dental Odol,
413.- Das revistas: O Cruzeiro, A Noite Ilustrada, Cinelândia, O Malho, ...
412.- Das Estampas Eucalol e suas inúmeras séries: Santos Dumont, Uniformes do Brasil,Lendas do Brasil,... que eram usadas nas escolas como material didático.
411.- Dos medicamentos Bi-Urol, Biotônico Fontoura, Emulsão Scott e Colírio Murine,
410.- Dos cosméticos Cashmere Bouquet “mais encanto para você”,
409.- Dos sabonetes de Myrurgia: Madeira, Maja, Promessa e Suspiro,
408.- Da Lingerie Valisère, “contato que é uma carícia”, do Suspensor Big “o varonil suspensor anatômico”,
407.- Dos rádios Telefunken e RCA Victor e das Victrolas Orthophonica e Victor,
406.- De que “para depois de fumar Drops Kids Hortelã" ,
Pesquisa do autor do Blog.
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20.9.08

391 a 405 - Não poderemos esquecer...

Foto: Chegada de Corrida de Bicicleta -
Modalidade Feminina, vencida por Albertina
Paiva Vieira - Av. Deodoro.


405. - Da Galeria de Arte da Praça André de Albuquerque, construída no governo de Djalma Maranhão (difusão da arte para a população),
404. - Da Padaria Aviação, na Rio Branco, quase esquina com a Ulisses Caldas,
403. - Do Parque São Luiz, "Diversões Imperador", nas festas de fim de ano, na Praça André de Albuquerque, mas que percorria toda a cidade,
402. - Da Escola Normal, na Praça Pedro Velho,
401. - Do Parquinho Infantil da Praça Pedro Velho, cheia de árvores cortadas em diversas formas e o Coreto Central, na mesma praça,
400. - Do Motel MPG, o primeiro a se entrar com o carro, na Estrada de Ponta Negra, atual Roberto Freire,
399. - Da Sorveteria Big-Bom, primeiro picolé embrulhado em papel, na João Pessoa com a Rio Branco,
398. - Do Clube Bandern, inicialmente na Praia Miami, depois no pé da Ladeira do Sol,
397. - Das Boates das faculdades de Medicina, Direito, Engenharia e Odontologia nos fins dos anos 60 e início dos 70, com “luz negra” e "Je t'aime, moi non plus",
396. - Do “O Rei do Caldo”, na Apodí, próximo ao Marista,
395. -Da Peixada Potengí, na Tavares de Lira,
394. - Das Lojas de Música (Discos): Casa da Música, de Gumercindo Saraiva, na Rio Branco, Transradion, na Amaro Barreto, Musisom, na Ulisses Caldas e Emysom, na Princesa Isabel,
393. - Das "cocadas" da Praça Kennedy, com a galera todas as tardes batendo papo,
392. - Do Bar da Ladeira, no final da Ladeira do Sol, Ponta do Morcego,
391. - Do “Chefão”, em Morro Branco e do “Chapéu Virado” em Areia Preta,
Foto enviada por Gilnar Autran e "Lembranças" por Marcílio Dias de Oliveira.
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18.9.08

Reminiscências de um saudosista. (Texto)

... Com que alegria vi no Diário de Natal/O Poti, que tinha um novo Blog que falava na querida cidade de Natal de Ontem.
Sou um saudosista inveterado por Natal.
Hoje quando visito Natal, me sinto um peixe fora da água, não é a terra da minha infância e adolescência, não me sinto mais dono de Natal. Eu tinha na minha consciência que essa linda cidade era minha, que eu mandava em cada recanto dessa linda terra que eu amo tanto, mais o progresso chegou, e acabou com todos os meus sonhos.
Minha família saiu daqui de Pedro Avelino em 1953, fomos morar na Rua Oeste 321, Petrópolis. Essa rua fica espremida entre a Rua 2 de novembro e a Getúlio Vargas, na época uma das ruas mais pobre de Natal, com casas de palhas de coqueiros e de taipa, a maioria das pessoas da rua viviam de lavar roupa de ganho, carroceiros, balaieiros e na construção civil e também pescadores. Meu pai foi vender verduras no Mercado da Cidade, e começamos nossas vidas, naquele monumento lindo que era aquele mercado, ainda hoje sinto saudades dele.
(Manoel Julião Neto-Pedro Avelino/RN)
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361 a 375 - Nunca poderemos esquecer...


Foto: Avenida Rio Branco, Grande Ponto, quando era mão-dupla.
375.- Dos sábados no América com o cantor Carlão,
374.- Dos jogos de futebol no meio das ruas,
373.- Do Bar do Vovô em Petrópolis,
372.- Das procissões fluviais no Rio Potengi,
371.- Da Casa Vesúvio, de Sr. Maiorana na Rua João Pessoa,
370.- Do sexo ecológico na “Transamazônica”, na Praia do Forte,
369.- Do Pitombeira Bar no Posto Pitombeira, na Av. Hermes da Fonseca ,
368.- De Martins Costureiro, o camisa nota 10, cujo apelido era "Madame Martin",
367.- Do Grande Hotel na Avenida Duque de Caxias, Ribeira, sob a administração do Major Theodorico Bezerra,
366.- Do Bar Cascalhinho na Rua Jundiaí,
365.- Das discotecas do América e da AABB, nos “Embalos de Sábado à Noite”,
364.- De ficar esperando o ônibus, de bicicleta, para pegar “morcego” e subir a ladeira da Rio Branco para a Cidade Alta,
363.- Da loja de discos HELISON com os melhores lançamentos do rock e da tropicália, na Rua João Pessoa,
362.- Do Artimanhas e do Castanhola Bar na Praia dos Artistas,
361.- Da "Fidalguia” do garçom Nazareno no Briza Del Mare,
Enviadas por Bernadete Procópio/Carlos Pacheco/Daliana Nascimento/Francisco Gomes/José Carlos Leite Fº/José Reinaldo Batista/Luiz Carlos Lucala/Marcos P. Rocha/....
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376 a 390 - Não poderemos esquecer...


Foto:Instituto Histórico do Rio Grande do Norte

390.- De Tubiba que escrevia nas calçadas do Grande Ponto,
389.- Da cabana do Poeta Milton Siqueira por trás do Morro do Pinto,
388.- Do bambelô de Seu Chico Preto por trás da Igreja São Francisco,
387.- Do fandango de Seu Pedro Batista em Cima do Morro do Juruá,
386.- Do Farol de Mãe Luiza com seus losangos pretos, iguais às meias do ABC,
385.- Do Galo informa em Edição Extraordinária da Radio Poti,
384.- Do programa Gazeta Sonora da Radio Poti,
383.- Do nome do Dia que era escrito e recitado por Ademir Ribeiro,
382.- Do Hospital de Dr. Pedroza, hoje Hospital Médico Cirúrgico,
381.- Dos tresmalhos de João Coelho que ficavam nas Praias do Pinto e do Meio.
380.- De Padre Eimard pedindo dinheiro pela Radio Nordeste para fazer a Igreja Nossa Senhora de Lourdes na 2 de novembro,
379.- Do ABC de 1958, tricampeão, com: Ribamar, Biró, Calado, Edmilson, Gonzaga e Cadinha, Gilvan, Côcô, Delgado, Cileno e Nogueira. Na conquista daquele Tri, o treinador Gerim foi de joelhos do Juvenal Lamartine, até a sede do ABC na Afonso Pena,
378.- Dos jogos do Juvenal Lamartine assistidos das Mangueiras do Maria Auxiliadora e do alto do morro, nos fundos do estádio,
377.- Dos Fotográfos “Mão no Saco” que ficavam por trás do Mercado da Cidade e ao lado Ipase,
376.- Do palanque armado no final do ano na esquina da Rio Branco com a Ulisses Caldas, e tome Fandango, Ararunas, Bambelô, Lapinha, Chegança, Boi de Reis, Maneiro Pau, Mamulengo, tudo isso assistido por Djalma Maranhão, Câmara Cascudo e muitos natalenses,
Enviadas por Manoel Julião Neto, que reside em Pedro Avelino/RN.
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17.9.08

346 a 360 - Não poderemos esquecer...


Foto: Praça José da Penha e Igreja do Bom Jesus - Ribeira

360.- Do Instituto Brasil e das Professoras Carmen Pedroza e sua irmã Pina, na rua José Pinto.
359.- Dos programas Sabatina da Alegria e Domingo Alegre na Rádio Poty;
358.- Da Galeria Alcazar, na esquina da Rua João Pessoa com a Av.Rio Branco;
357.- De Luiz Tavares e suas famosas brigas com os soldados americanos;
356.- Do Globo F.C, time que substituiu o América por ocasião do seu licenciamento do campeonato;
356.- De João Machado, seu "curruchiado" na Rádio Cabugi e seu "moleque travesso", o Clube Atlético Potiguar;
355.- Do Bancaldo do Dr. Aldo Fernandes, na esquina das Ruas Frei Miguelinho e Nísia Floresta na Ribeira;
354.- Do Banco do Povo, onde hoje é a Tribuna do Norte/Rádio Cabugi;
353.- Da participação de Pau de Arara nas serenatas quando estava lúcido,
352.- Do Xico Chopp na Rua João Pessoa;
351.- De Souza Silva e seu "Alô Deus! A fraqueira lhe agradece, Senhor!"
350.- Das Quadrilhas de S. João, maravilhosas, na Rampa,
349.- Do Colégio Maria Auxiliadora, quando era somente feminino e aulas eram ministradas sómente pelas as irmãs Salesianas, homem não entrava!!!
348.- Do Carnaval no América que terminava na Quarta –feira de Cinzas com a orquestra caminhando lentamente até o centro da cidade,
347.- De que as famílias iam "ver as vitrines" passeando à noite na Avenida Rio Branco,
346.- Dos festivais de música no Teatro Alberto Maranhão,

Gilnar Autran/Luiz Gonzaga Lira/Marcos Pedroza/Toinho Ferreira de Melo...
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16.9.08

332 a 345 - Não poderemos esquecer...


Foto: Maternidade Januário Cicco.
345.- Da Spaguetelândia, de Valter, na Rua Ulisses Caldas,
344.- De Nestor "Cadê o fósforo",
343.- Das castanhas cobertas de Dona Jacira Furtado,
342.- Dos solidéus das costureiras Etelvina e Adelaide,
341.- Dos doces de Dona Ritinha Cortez,
340.- Da feijoada dos sábados no Hotel dos Reis Magos,
339.- Dos Piqueniques na foz do rio Doce, na Redinha,
338.- Da Viação Bomfim, que fazia a ‘’linha” Natal-Recife,
337.- Da sapataria de Edísio na Travessa Aureliano, fabricante de calçados masculinos e femininos sob encomenda,
336.- De "Prezado", o próprio e sua loja de autopeças na Av. Duque de Caxias-Ribeira,
335.- Dos aviões “Viscount” da Vasp, dos “Caravelle” da Cruzeiro do Sul e dos ”Electra” da Varig,
334.- Da Baiana do Acarajé, inicialmente no Beco do Banco do Brasil, depois nas Rocas,
333.- Da Carvoaria de “seu” Manoel Genésio, na Ulisses Caldas,
332.- Da "venda" de "seu" Francisco na esquina das ruas Mossoró e Floriano Peixoto,
Enviadas por Flávio e Maria Lúcia Azevedo.
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15.9.08

O Cinema Rex e Aldo Viana. (Texto)

Mais uma página da história de Natal ...
Foto: Escola de Serviço Social, hoje Câmara Municipal.

... O que me traz a lembrança o Cinema Rex. O mais badalado da cidade, com seus Matinais aos domingos e Sessão das Moças nas quartas e sábados à tarde. Imperdíveis, para a rapaziada, com ou sem namorada. Nas sessões chiques, domingos, à tarde e à noite, o circunstante só entrava de gravata e paletó. Um dos donos do cinema, Enéas Reis (o outro era Francisco Couto, Xixico), ficava na porta e impedia qualquer um não devidamente paramentado.
Com a invasão americana da cidade, final de 41 e anos seguintes, muitos dos velhos costumes foram atropelados, para a alegria da juventude. Um desses foram o paletó e gravata do Rex. Segundo Lenine Pinto, em seu ótimo “Natal, USA”, isso se deveu a um problema com um Vice-Cônsul americano e um seu amigo, com esposas, que chegaram ao cinema de slack, e Seu Enéas não os deixou entrar. O problema diplomático criado chegou ao governador do Estado, que apelou ao dono do cinema para relaxar essa exigência. E daí em diante estávamos todos nós, felizes e faceiros, de mangas de camisa no cinema.
E essa antiga exigência, agora desaparecida, como tantas outras que se foram com as modificações dos costumes que transformou Natal, de uma cidadezinha provinciana de quarenta mil habitantes, na cidade mais “pra frente” do Nordeste, causou estórias ótimas e ocorrências jocosas.
Lembro-me, no próprio Rex, da brincadeira de Aldo Viana. Para quem não o conheceu, uma das melhores figuras de nossa geração. Filho de pai rico, bem quisto e amigo de todos, além de todos conhecido, chegou ao cinema camisa fora das calças, alpercatas, calças curtas, comprou o ingresso e foi entrar.
Seu Enéas, sempre vigilante, o impediu. Ele insistiu e o velho Enéas disse: "Sou amigo de seu pai, gosto muito de você, mas esse seu traje é para quem vai a um piquenique".
Ao que Aldo retrucou: "Exatamente, Seu Enéas; como é o nome do filme?"
E Seu Enéas, encabulado e já sem ação – 'Piquenique".
E Aldo, finalizando: "E então, posso entrar? " - (Dalton Melo de Andrade)
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316 a 331 - Não poderemos esquecer...


Foto: O Atheneu, o Ginásio Sílvio Pedroza e o ''campo'' do ABC.

331.- Dos lanches e paqueras no final da noite na Solanche, na Rua João Pessoa e do atendimento de Milton Miranda,
330.- Do Domingo Alegre comandado por Genar Wanderley e do Vesperal dos Brotinhos comandado por Luiz Cordeiro, (corrigindo)
329.- Dos picolés Big Milk,
328.- Da Academia de Acordeon Mascarenhas de Moraes, de Marluce Lima.
327.- Do Posto Shell de "seu" Manoel Virgulino, na Ribeira,
326.- Dos Cursos de Datilografia do Senac,
325.- Do Baile em Preto e Branco (Baile dos Kafajestes) na sede social do ABC, no sábado antes do Carnaval,
324.- Dos “piolhos” do 'Quem-me-quer' na Praia dos Artistas,
323.- Das sessões da 14 horas do Rio Grande e depois: passear na João Pessoa e lanchar na QShow com um guaraná bem geladinho,
322.- Do Aero Clube dos anos 60 ao som de Sampaio no piano e seu Conjunto, onde se via o grande músico sargento Mainha tocando o violoncelo cochilando durante toda a festa,
321.- Da Velha Estação Rodoviária da Ribeira, com a voz empostada do locutor anônimo que dizia: "Atenção senhores passageiros que se destinam às cidades de Santa Cruz, Currais Novos, Acari e Caicó, tomem os seus lugares e boa viagem!",
320.- Da rivalidade dos times de futebol de salão do América e do Bola Preta,
319.- Do Bloco “Os Magnatas”, que foi quem primeiro fez um carnaval com trio elétrico,
318.- Dos Carnavais do Aero Clube e das meninas fantasiadas de índias, melindrosas, marinheiras,... jogando confetes, serpentinas...
317.- Do Restaurante Xique-xique... lá no Posto São Luis da Av. Salgado Filho, próximo ao DER,
316.- Da livraria "A Pernambucana", na Av. Tavares de Lira (tinha todas as revistas em quadrinhos),
Enviadas por: Carlos Pacheco/Flávio Azevedo/Francisco Gomes/Gilnar Autran/Marcos Paiva/Maria Lúcia Azevedo/Susana Dantas/Toinho Ferreira/Valdenor Félix/...
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13.9.08

301 a 315 - Não poderemos esquecer...


Foto: Estádio Juvenal Lamartine, no Tirol.


315.- De Dom Nivaldo Monte, com aquele sermão encantador cheio de sabedoria e carinho,
314.- Da farda do Colégio São Luiz de Padre Eymard, cujos alunos eram conhecidos "Galos de Campina"
313.- Do Casarão de D. Chiquinha Freire, na esquina da Rio Branco com a João Pessoa,
312.- Das tardes e concursos de dança no Clube Atlântico, na Alexandrino de Alencar,
311.- Dos perfumes e produtos finos comprados na "Nova Paris" na Av. Rio Branco,
310.- De Djalma Aranha Marinho, professor universitário, político, advogado, humanista, orador, e de sua resposta à Ditadura: "Ao rei tudo, menos a honra", citando Calderón de La Barca,
309.- Do "Domingo Alegre" no Alecrim Clube,
308.- Do divertimento dos alunos do antigo Atheneu na Rua Junqueira Ayres, no "Dia do Estudante" colocando sabão nos trilhos dos bondes,
307.- Da Loja das Bicicletas de Zé Grilo, na Ulisses Caldas,
306.- Do “ovo cozido”, tira-gosto oficial do Centro Cearense, na esquina da João Pessoa com a Deodoro,
305.- Dos “pic-nics” em Ponta Negra, de caminhão, com os alunos do Atheneu que não podiam se encontrar com os do Marista ou da Escola Industrial,
304.- Dos "lances" ao abrir as portas dianteiras das Vemaguetes da DKW,
303.- Do Hotel Caicó, na esquina das Ruas Princesa Isabel e Prof. Zuza, na Cidade Alta,
302.- Das festas de Nossa Senhora da Apresentação, na Praça André de Albuquerque;
301.- Do Edifício Leopoldo com suas mesas de Sinuca no térreo e 1º andar;
Colaboradores: Antônio F. de Melo/Bernadete Procópio/Esdras Nobre/Francisco Gomes/José Carlos Leite Fº/Luiz Carlos Lucala/Marcos P. Rocha/Ney Lopes/Tarcisio T. Marinho...
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12.9.08

O Alecrim de minha infância. (Texto)

Mais uma página da história de Natal ...
Foto: Vitrola Jukebox (Radiola de Fichas)


Para mim, o Natal de Ontem, começa em 1948, quando papai foi transferido de Caicó para cá.
O Alecrim, foi meu primeiro mundo natalense.
O Edifício Leite - onde ele trabalhava - só tinha dois andares, em vez dos três de hoje.
O Mercado do Alecrim era o maior aglomerado de gente e negócios do bairro, sendo abastecido pelos produtos que chegavam do interior e eram descarregados de caminhões que paravam no Hotel Caiana.
O bonde de Lagoa Seca "virava a lança" na esquina da Pres. Bandeira com a Amaro Barreto, na parada do Alecrim e fazia o mesmo na Rua São João, na parada de Lagoa Seca.
Dalí p´ra cima, só mato. Um colega de trabalho de papai tinha uma granja onde hoje é a Escola Guararapes e, p´ra gente chegar lá, descia do bonde na parada final e ia à pé, porque o areal era muito fofo e carro não passava.
Numa ruela que liga as avenidas 7 e 8 - um beco meio torto, que ainda hoje tá lá - tinha um terreno onde eram feitos animais de barro e depois cobertos com papel e cola. Quando secava, tirava-se o barro e surgiam camelos, elefantes e outros animais de grande porte que compunham as alegorias dos blocos do carnaval de rua.
Tinha o Cine São Luiz, na Presidente Bandeira, o Cine São Pedro, na Amaro Barreto e o Cine Alecrim, na Praça Gentil Ferreira, que era dominada pelo botequim "O Quitandinha".
Os Fords e Chevrolets, de antes e pós-guerra, dominavam a Praça de Carros, na Presidente Bandeira.
Destaque era uma sorveteria na qual havia uma "Vitrola Jukebox" (Radiola de Fichas) com os sucessos da época.
"Seu" Celestino tinha um ônibus que também fazia a linha Lagoa Seca/Alecrim. Outros ônibus faziam as linhas Alecrim/Rocas, cujo terminal no Alecrim era na porta do Mercado, nos fundos da praça Gentil Ferreira.
Como somente em raras casas tinha geladeira, diariamente se fazia as compras para as refeições, por isso, era grande o movimento no mercado nas primeiras horas da manhã.
Também de manhã cedinho, passavam os vendedores de cuscuz "Café da Mata", fabricados numa transversal entre as Avenidas Pres. Quaresma e Alexandrino de Alencar.
À tardinha, era a vez dos vendedores de mugunzá, que gritavam "tem côco", para anunciarem seu produto.
Na esquina da Pres. Bandeira com Cel. Estevam, tinha a bodega de "Seu" Tota, no outro lado, a de "Seu" Ubarana e, na esquina contrária, o Hospital Evandro Chagas.
Nas noites de sexta-feira - quando se armavam as barracas para a feira do Alecrim, no sábado - os boêmios terminava as noitadas no "picado do Monteiro", cuja freguesia era uma mistura de seresteiros, grã-finos e cabeceiros...
(Aurino Araújo - Aurino de Marpas)
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Eu menino em Natal I. (Texto)

Mais uma página da história de Natal ...
Foto: "Tanques" da Praça Pedro Velho

Ataulfo Alves canta "Eu daria tudo que pudesse, pra voltar os dias de criança".
Eu quase diria a mesma coisa, mas hoje tenho meus netinhos e não gostaria de viver sem eles.
Mas, sempre é bom voltar ao passado, desde que este tenha sido bem vivido.
No meu tempo de menino, rapaz, Natal era diferente. Acordava-se pela manhã com os vendedores de cuscuz, tapioca e pão, aos domingos os sinos das igrejas badalavam anunciando as primeiras missas da manhã.
Não tinha supermercados, as compras eram feitas nos mercados públicos, mercearias ou feiras. Existiam homens para carregá-las na cabeça, os chamados balaieiros, quase sempre um peso enorme. Fui moleque, ficava com outros colegas em cima do muro esperando o pobre homem passar, na hora exata empurrava com os pés o balaio, o homem caia com compra e tudo e nós partíamos na carreira.
Não existia quase que piscina em Natal, tomar banho nos tanques da Praça Pedro Velho era um dos nossos divertimentos prediletos, mesmo correndo o risco de levar umas bordoadas de Humberto Pacheco, que era o administrador da Praça. Hoje onde é o Ginásio Djalma Maranhão existia um bar "O Zepelim" e criança só tomava refrigerante, pois Humberto não permitia que se vendesse bebida alcoólica a menores de dezoito anos.
Peladas no meio das ruas Mossoró, Rodrigues Alves, Afonso Pena. Existiam figuras populares conhecidas de toda a população e que fazem aprte de nossa história. Os vendedores de jornais, Cambraia um morenão que vendia jornal cantando coisas que ninguém entendia além de Alberis que gritava as manchetes mais impossíveis da época. Um cidadão que ficava ''p... da vida'' quando passava e alguém gritava – Caju cadê a castanha? Vocês imaginem já o lugar que o cidadão dizia estar a castanha.
Maria Mula Manca, que andava curvada, apoiada em uma espécie de cajado e ficava furiosa quando alguém lhe xingava ou chamava pelo apelido de Mula Manca, mas era uma mulher de palavra. Disse certa vez, se seu candidato a governador não fosse eleito ela iria embora e jamais voltaria ao Rio Grande do Norte e assim foi feito. Queria eu, que muitos políticos tivessem pelos menos metade da sua palavra.
Até veado era coisa rara e eram conhecidos de todos. Não divulgo nomes ou apelidos, porque ainda hoje tem muita gente boa se passando por macho.
(continuarei).........
(Augusto Coelho Leal - Guga)
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286 a 300 - Não poderemos esquecer...


Foto: Ponte em Ferro de Igapó por ocasião da inauguração da Ponte em Concreto Armado (1970)

300.- Do Quitandinha, na Praça Gentil Ferreira e de suas concentrações políticas,
299.- Do Motel Taiti, emblemático, localizado no bairro de Capim Macio, de propriedade do saudoso Alcione Dowsley,
298.- Do Rei Momo Severino Galvão nas passeatas dos velhos carnavais,
297.- Da Lanchonete Oasis, vizinha ao Cine Nordeste, no Grande Ponto,
296.- Da Casa da Borracha , esquina da Ulisses Caldas com Princesa Isabel,
295.- Do Padre José Luís Silva, poeta, orador, filósofo, intelectual, com aquelas gargalhas, na Calçada do Café São Luiz, no Grande Ponto,
294.- Do Acampamento dos Escoteiros do Alecrim, onde é hoje a Policlínica do Alecrim,
293.- Do Dr. Vulpiano Cavalcanti, médico por vocação, humanitário por índole e comunista por ideologia, honrado e moderado,
292.- Da Sorveteria Aracati, o mesmo nome do dono... Aracati. Que ficava na esquina do Beco da Lama,
291.- Dos oferecimentos de musicas bregas na Difusora do Parque de Diversões da Festa do Boi, só para sacanear os amigos ou amigas,
290.- De ter tomado leite logo cedo, na vacaria mais próxima, onde o leite com chocolate era mais caro porque não fazia espuma,
289.- Das aulas e apresentação de "balé" no Teatro Alberto Maranhão com a Professora. Edith Vasconcelos,
288.- Da época que fazer ir ao supermercado era “Vou fazer Mini-Preço”,
287.- Das Boates Flash e Apple em Ponta Negra nos finais de semana,
286.- Da praça de “táxi” composta de carros da marca inglesa AUSTIN, no centro da cidade,
Colaboradores: Bernadete Procópio/Daliana Nascimento/Francisco Gomes/Getúlio Albuquerque/Laerte Farias/Marcos P. Rocha/Marilda B. Nascimento e outros.
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11.9.08

271 a 285 - Não poderemos esquecer ...



Foto: Praça Pio X, onde hoje é a Catedral e ao fundo a Rua Jundiaí.

285.- Do Armazém Natal onde se comprava todos os cereais, esquina da Rio Branco com Ulisses Caldas,
284.- Da banda de música dos Escoteiros do Alecrim,
283.- Do Colégio São Luiz, de Padre Eymard, na Rua José de Alencar, conhecido como “O Pombal”, pelo seu formato arquitetônico,
282.- Da Escola Profissional só para mulheres que ficava na Rua da Conceição ao lado do Palácio do Governo,
281.- Do Bar Botijinha, de Sr. Jardelino, que funcionava 24 horas e não tinha nem portas, na esquina da Princesa Izabel com a João Pessoa. Em cima do Botijinha, no 1° andar, havia a sede do Santa Cruz Futebol Clube.
280.- Do Cazarão com suas mangueiras, gingas e manjubas, caipirinha, campari com tônica além do saboroso bate-papo e fiel freqüentadores,
279.- De que um dia escreveu uma mensagem, uma poesia ou colocou uma fotografia no Álbum de Recordações das amigas,
278.- Da missa das 4.15 horas da madrugada, aos domingos, na Igreja de São Pedro, no Alecrim, celebrada pelo Padre Martinho, que celebrava morto de sono,
277.- Dos fotógrafos trabalhando na Praça Pedro Velho a espera de clientes,
276.- Dos óculos de plástico para se defender do "Lança Perfume Rodouro" nos olhos durante o carnaval,
275.- Das regatas no Potengi envolvendo Centro Náutico e Sport,
274.- Da Padaria Central, na esquina da Rua Princesa Izabel com João Pessoa.
273.- Do Bar Chapéu de Couro, na Av. 10, de Severino Galvão,
272.- Dos primeiros jipes Candango – DKW, representados por Paula Irmãos & Cia,
271.- Dos filmes em terceira dimensão e da distribuição de óculos especiais para poder sentir o efeito,

Colaboração de Antônio Ferreira de Melo/Bernadete Procópio/Francisco Freire/Jardna Jucá/José Carlos Leite Fº/José Salim/Marilda Bezerra/Ney Lopes...

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10.9.08

251 a 270 - Não poderemos esquecer...

Foto: Rua Ulisses Caldas e Palácio Felipe Camarão.


270.- Da Peixada da Praça Pio X, cujo proprietário era Gabriel, onde hoje é a Catedral de Natal,
269.- Dos postos do SAPS do Governo federal, que vendiam pães e alimentos mais baratos,
268.- Do Alecrim Clube, em cima da "Casa Leite" (grande loja de ferragens, à época), ao lado da Praça Gentil Ferreira, no Alecrim. Fazia grandes carnavais, com matinês aos domingos e terça de carnaval.
267. - Dos grandes relógios (psicodélicos) e dos óculos chamativos que a mulherada costumava usar,
266.- Das aulas de Canto Orfeônico da Professora Natércia Maranhão,
265.- Das farras nas dunas da praia de Genipabu onde a galera descia "rolando" até a praia...
264.- Das provas abertas de natação Redinha-Natal, com chegada no Cais da Tavares de Lira;
263.- Do Cinema Royal, inspiração da música Royal Cinema de Tonheca Dantas, na Rua Ulisses Caldas e do Café Majestic, reduto de poetas e boêmios, em frente ao cinema,
262.- Que Todo colégio tinha a “Farda de Gala”,
261.- Do meu rico Português, antes da Ponte de Igapó,
260.- Da paçoca do Gramil, na curva da pista, onde não se podia adentrar de bermuda,
259.- Das festas da OAB e Boite Robot da Escola de Engenharia,
258.- Do Bar Qualquer Coisa com seus coquetéis exóticos,
257.- Do Estádio Juvenal Lamartine na Hermes da Fonseca com a "geral cheirando a mijo",
256.- Do Professor Batalha, que mantinha escola primária no Alecrim, cuja característica eram "bolos" na mão com palmatória, quando o aluno errava,
255.- Do forte cheiro de álcool nas provas recém copiadas nos mimeógrafos (usando estêncil),
254.- Do Dr. Luiz Antônio, conceituado médico de família, Clínico Geral,
253.- Do Café Nice, no Alecrim,
252.- Dos Bingos de Carros marcados ao vivo no Juvenal Lamartine,
251.- Do Cantinho da Gia, na Bernardo Vieira com Av. 7,
Enviadas por: Daliana Nascimento/Esdras Nobre/Jardna Jucá/José Carlos Leite Fº/José Reinaldo Batista/Ney Lopes/Anônimo/...
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9.9.08

241 a 250 - Não poderemos esquecer...

Foto: Praia de Areia Preta
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250.- Do comércio elegante da Rua Dr. Barata, na Ribeira,
249.- Do “doido” Lambretinha do bairro do Alecrim,
248.- Da peixada do Arnaldo, nas Rocas,
247.- Dos alegres bailes do Redinha Clube,
246.- Das Quermesses da Lagoa Manoel Felipe,
245.- De Manuel Suvela que consertava bolas de futebol tipo “Capotão”, perto do Hotel Samburá,
244.- Da Cooperativa Central de Crédito, do Dr. Ulisses de Góis,
243.- Da Distribuidora de Jornais e Revistas de Luiz Romão, na Av. Tavares de Lira,
242.- Das “Cinqüentinhas NEGRINNE”, italianas, nas cores vermelho/preta e azul/branca ,
241.- Da barraca da Marlene na Praia dos Artistas, encontro marcado dos estudantes, onde se saboreava uma deliciosa caipirinha,
Colaboração de Daliana Nascimento/José Arimatéa/José Carlos Leite Filho/José Reinaldo Batista/Minervino Wanderley/...
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8.9.08

Pioneiros do Vale-Tudo e Jiu-Jítsu em Natal. (Texto)

Mais uma página da história de Natal ...

Foto: O lutador Aderbal Bezerra.
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No nosso ''torpedo'' 037, falamos das Lutas de Jiu-Jítsu e Vale-Tudo nos fins dos anos 50 e início dos anos 60. Omiti o nome de um lutador, seridoense de Serra Negra do Norte: Aderbal Bezerra. Sua filha, Aderleth enviou uma mensagem, muito interessante sobre os pioneiros do Vale-Tudo e Jiu-Jítsu na nossa cidade.
Fatos como este coroam o sucesso do Natal de Ontem, resgastando informações que poderiam se perder. Obrigado Arderleth.

Manoel Cavalcanti Neto
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"Manoel Neto,

Fiquei muito feliz quando vi no Diário de Natal de hoje, 7 de setembro de 2008, a reportagem da criação do blog "nataldeontem".
No quadro quem não lembra... Uma referência as lutas de Bernardão, Takeo Yano, Waldemar Santana, e tantos outros que animaram a cidade de Natal, principalmente, nos fins da década de 50 e início dos anos 60.
"Época de ouro", como é referida por alguns desses saudosos lutadores!
Quero aqui registrar a atuação de mais um desses lutadores, quem não lembra... De Aderbal Bezerra que também integrava essa trupe de lutadores que tanto agitou as noites natalenses!
Sou filha dele, e quero aqui deixar registrado o começo dessas lutas, que se deram em Natal, principalmente, no final da década de 50. Takeo Yano foi um grande ícone dessa época, foi quem trouxe o jiu-jítsu para o RN, quando ele aqui chegou as lutas já aconteciam, não se sabe ao certo mais provavelmente chegaram por aqui pelos lutadores da Marinha do Brasil, e dois deles foram Aderbal e Bernardão, tem registro de grandes combates nos arquivos do jornal A República, Diário de Natal e A Tribuna. Vendo esses registros, pesquisando e fazendo entrevistas com pessoas da época, foi que pude sentir a emoção que despertavam essas lutas aqui em Natal.
Waldemar Santana, Pinheirão, Euclides da Cunha, Bernardão, Aderbal, Ivan Gomes, Touro Novo, Takeo Yano, e tantos outros, foram importantes ídolos desse esporte tão agressivo e fascinante para o público, era um misto de esporte e agressividade que despertava delírio no público.
Eram homens de estatura e porte físico que fascinavam pela força e coragem, diferentes para sua época.
Aderbal ( meu pai) deixou um acervo fotográfico de mais de 150 fotos, as quais estão sob minha responsabilidade, e na cidade de Serra Negra do Norte na Casa de Cultura existe uma mostra fotográfica de 70 fotos dessas lutas, a cidade ganhou este acervo por ser a cidade natal de Aderbal.
Mando algumas dessas fotos para que você publique em seu blog.
Abraços. Aderleth Bezerra de Araújo"

7.9.08

231 a 240 - Não poderemos esquecer...



Foto: Início da Construção da Ponte de Igapó (1970)


240.- Das "viagens" para o litoral norte, passando pela velha Ponte de Igapó, aos solavancos,
239.- De comer ‘’ginga com tapioca’’ no mercado da Redinha ou no Canto do Mangue,
238.- Dos primeiros edifícios acima de 10 andares: 21 de Março, Salmar, Sisal e Barão do Rio Branco,
237.- Da rivalidade das torcidas do Marista e Atheneu no Palácio dos Esportes,
236.- Dos Lacerdinhas, bichinhos muito pequenos que viraram praga nos pés de "figos" da Praça Pedro Velho, Praça Pio X, Av. Deodoro, Av.Rio Branco, .....
235. Do Cine Nordeste, agora demolido, o único que tinha ar condicionado,
234,- Do cachorro quente do Souza em frente ao Rex,
233.- Da vendedora de Carimã dizendo: “Olhe a Carimã...”
232.- Ernani Hugo "O Bigode que Prende",
231.- Das bicicletas enfeitadas nos desfiles estudantis no dia "7 de Setembro"
Colaboradores: Alexandro Gurgel/Gereba Melo/Marilda B. Nascimento/Milton C. Cirne/...
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5.9.08

186 a 230 - Não poderemos esquecer...

Foto: Petrópolis sem Edifícios e ainda com o SCBEU.


230.- Dos vinhos Capelinha Suave, Sangue de Boi e Raposa, consumidos largamente pelos “hoje sisudos enófilos”,
229.- Dos chocolates Refeição e “Torrão”,
228.- Das Festas de Engenharia com Chico Buarque, Edu Lôbo, Johnny Alf, ....
227.- Da Cachaça Murim e do Ron Merino,
226.- Dos mergulhos profundos no Poço do Dentão,
225.- Da peça “Dona baratinha” com Jesiel Figueiredo,
224.- Das aulas do Prof. William (Bacurau) no Ginásio 7 de Setembro e particulares,
223.- Das quadrilhas de São João da Cirolândia, ‘’marcadas’’ por Ivan Pípolo,
222.- Dos "Festivais de Músicas" no Palácio dos Esportes, com a presença de The Jetsons, Impacto 5, Os Vândalos, ...
221.- Do Acácia Bar, no Grande Ponto,
220.- Do filme "Os Dez mandamentos", que de tão longo tinha o inesquecível intervalo para se fazer "uma boquinha".
219.- Do Guaraná Dore e do Grapette, comprados em grade direto na fábrica na Sílvio Pélico,
218- Do medo da "Viúva Machado" e da "Tintureira",
217.- Da "Casa Rubi", "Casa Régio", "Cantina Lettieri", "Livraria e Papelaria Walter Pereira",
216.- De ir ter ido ver os lançamentos de foguetes da Barreira do Inferno, da estrada de Pium,
215.- Do Beco da Lama, quando era mais lama do que beco,
214.- Das brincadeiras de esconde-esconde, cipó-queimado e amarelinha,
213.- Das irreverências de Tota Zerôncio,
212.- De Olívio, da Confeitaria Delícia, que era português, não se chamava nem Joaquim, nem Manoel, mas morava na Rua Joaquim Manoel,
211.- Dos Piqueniques em Jenipabu, Muriu e Ponta Negra,
210.- Do Trio Irakitan de Edinho, Joãozinho e Gilvan,
209.- Do Zepelim sobrevoando a cidade,
208.- Dos Bondes, que iam até a Ribeira, Alecrim, Ladeira do Sol e ao Aero Clube, 207.- Do Atheneu na Junqueira Ayres, hoje Secretaria de Finanças da Prefeitura,206.- Do Papa-Figo, que ''comia'' o fígado das crianças,
205.- Das Marinetes que transportavam passageiros,
204.- Do Pontilhão na Praça Augusto Severo,
203.- Dos fotógrafos Jorge Mário e Namorado,
202.- Da Cigarreira de David na esquina da João Pessoa com a Princesa Isabel,
201.- Da novela Direito de Nascer,com Mamãe Dolores, Albertinho Limonta e Maria Helena,
200.- De Jerônimo, O Herói do Sertão, Aninha, sua noiva, do Moleque Saci e seu cavalo Goiabada,
199.- De Zé Areia,
198.- De que ambulância significava Samdu,
197.- De que Caern era Saneamento e Cosern Força e Luz,
196.- De comprar na Casa Sem Nome,
195.- Da presença do folclórico Zil, Zil, Zil, nos cinemas,
194.- Das famosas brigas entre marinheiros e soldados do exército na Praça Pio X e Praça Pedro Velho,
193.- Das peladas com bolas de meia e de borracha,
192.- Das festas no Atlântico e Assen,
191.- Do Granada Bar, na Rio Branco,
190.- Da presença alegre de Chico Miséria, tudo que era lugar,
189.- Da Boite Calango, nas quebradas de Ponta Negra,
188.- Dos Pés de Valsa conhecidos como Enceradeiras,
187.- Do Chopp do Ivan, no Largo do Atheneu,
186.- De Boquinha, no Aero Clube,
Contribuição de George Leite/Gereba Melo/ Getúlio Jucá/ Marcos Aranha/Anônimos.

4.9.08

158 a 185 - Não poderemos esquecer...


185.- Da Praça das Cocadas no Grande Ponto, reduto de cinéfilos,artistas, comunistas e afins,
184.- Das compras na "A Formosa Síria" e no "O Novo Continente",
183.- Dos ônibus da Albatroz e da Cacique, que faziam a linha Rocas / Quintas nos anos 50,
182.- Dos ônibus da Deda Turismo, que faziam a linha da Cidade da Esperança,
181,- Dos ônibus da empresa REIS MAGOS que faziam a linha da Vila São José via Jaguarari,
180.- Da Equipadora Lázaro, que incrementava os carros com um Roadstar cara preta,
179.- Dos filmes do cinema OLDE,
178.- Do picolé Big-milk
177.- Dos ‘passeios’ pela Praia do Forte e continuar pelo RO até Santos Reis,
176.- Do Instituto Brasil de D. Carmem e D. Pina,
175.- Das disputas de Futebol de Salão no Palácio dos Esportes,
174,- Da AABB, na Avenida Deodoro,
173.- Dos Blocos Paqueras, Sambalanço, Colônia Pinel e Camaleões,
172.- Do Professor Fagundes, Diretor do” 7 de Setembro”,
171.- Do ‘’Papa Fila’’ da Base Aérea,
170.- Das vozes de Doris Sandra e Carão, no América,
169.- Das greves ‘’promovidas’’ por Pecado no Atheneu,
168.- Da ‘’matinha’’ do Marista,
167.- Das bicicletas inglesas ‘’contra-pedal’’ da marca Bristrol e Monark,
166.- Das Lambrettas LD e LI e das Vespas M3 e M4,
165.- Das Praças de Carros (táxi) na Av. Rio Branco, Rua Princesa Isabel, Av. Deodoro, Rua Tavares de Lira e Rua Amaro Barreto e de Jeeps na Princesa Isabel,
164.- Da Western Telegraph na Duque de Caxias em Lagoa Nova,
163.- Da troca de revistas nos domingos antes das séries do Rex,
162.- Dos Concertos regidos pelo Maestro Waldemar de Almeida,
161.- Do Natal Clu, na esquina da Rio Branco com a João Pessoa,
160.- Da Casa Vesúvio na João Pessoa de Francisco Maiorana,
159.- Das Lojas Setas, o início de um grande império industrial e comercial,
158.- Da Meladinha no Escondidinho no Grande Ponto,
Colaboração de Arimatéa/George Leite/Hilneth/José Tarcisio/José C. Bezerra/Marcos Silva e ...
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3.9.08

136 a 157 - Não poderemos esquecer...


157. Do Bar do Buraco na década de 70,
156. Da ‘’curva’’ da pista,
155. Das festas do Lions na Lagoa Manoel Felipe,
154. Do incêndio do Mercado da Rio Branco,
153. De ter visto o Pôr do Sol no flutuante da Rampa,
152. Da Quermesse da Lagoa,
151. Do Stop, de Joaquim, com os garçons, Perneta e Bentevi,
150. Dos Escoteiros do Alecrim e do Prof. Luiz Soares,
149. Das aulas de Esmeraldo Siqueira e Floriano Cavalcanti no Atheneu,
148. Dos pegas no Barrodromo em frente ao Teco-Teco Capim Macio
147. Do Feijão Verde da 15,
146. Do Jardim de Infância Modêlo,
145. De Zé Menininho e sua sanfona,
144. Das serenatas com violão,
143. Dos Bailes do Hawai no Cobana,
142. Do Circular da Cirolândia,
141. Do ensopado no Bar do Cação em Santos Reis,
140. Do Circo Orlando Orfei na Praça Tamandaré,
139. Das lojas Fama, Tic Tac, MM Costa, Casa Rio, Lojas Paulista e Kemp Calçados; 138. De Pacheco na portaria do Palácio dos Esportes,
137. Do Bar e Restaurante Potengi, na Tavares de Lira,
136. Do Bambelô nos palanques da Prefeitura, na Av. Rio Branco,
Colaboração de Antônio Ferreira de Melo, George Leite, Getúlio Jucá, Hilneth Correia, José Carlos Bezerra, Marcos Pedroza e ....
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2.9.08

125 a 135 - Não poderemos esquecer...


135.- Da "corrente" na 15,
134.- Da Festa da Mocidade na Praça Pio X,
133.- Da Confeitaria Delicia,
132.- De Cambraia que vendia “O Jornal de Natal”,
131.- De Alberís com suas manchetes para ‘’empurrar’’ os Jornais que vendia,
130.- Do Trampolim de Areia Preta,
129.- De que se ia de lancha ou “bote” da Tavares de Lira para a Redinha,
128.- De Kleide Drinks, da kenga Fátima,
127.- Das festas da Santa Cruz da Bica,
126.- Da Confeitaria Cisne e do carinho com os clientes,
125.- Dos vendedores ambulantes de Cuzcuz, Rolete de cana, Raspadinha ...
Colaboração de Hilnet Correia/José C. Bezerra/José D’Arimatéa/Michel Pípolo/Norberto Faria/Olivério Noronha/Walter Medeiros/...
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1.9.08

Como começou...


"Querido(a) Amigo(a),

O amigo Antônio José Ferreira, enviou-me um e-mail com a pergunta:
Quem se lembra de...?, com uma série de dados e informações da Natal que conhecemos na infância, adolescência, etc.
Achei a idéia genial, acrescentei algumas das minhas lembranças e reenviei para muitos amigos pela Internet, que por sua vez acrescentaram suas lembranças pessoais e reenviaram para outros.
E a roda começou a girar!
A coisa evoluiu através de pessoas como o amigo Manoel Cavalcanti Neto (ENTECO) que acrescentou algumas de suas lembranças e por sugestão de José Euber Pereira, criou um blog.
Tenho pedido a amigos a colaboração para divulgar este blog, que é de todos nós, e também para instigar as mulheres a fazer também o seu Quem se lembra de ...? (feminino), pois o universo feminino é bem diferente do masculino, mas igualmente rico em experiências e lembranças, até porque as mulheres são mais associativas, comunicativas e gregárias.
Este blog, Natal de Ontem, registra páginas das nossas vidas que estão sendo resgatadas com muita criatividade e por muitos, uma idéia sensacional para qualquer comunidade e cidade do mundo.
Infelizmente, nós somos uma terra sem memórias e as autoridades não estão preocupadas com a história e fatos passados da nossa cidade Natal, mas temos na imprensa amigos jornalistas, o sopro de esperança para alavancar iniciativas como esta.
O bom seria que Capitania das Artes ou a Fundação José Augusto tivesse a preocupação de estimular e criar um site chamando NATAL DE ONTEM onde qualquer cidadão postasse por upload (enviando para o site) suas recordações e fotos de Natal de Ontem que tivemos o privilégio de viver em paz, amizade e muita criatividade.
Aí a instituição organizaria este acervo por bairro, segmento, etc. e ofereceria no site Natal de Ontem um pouco da nossa história.
De qualquer forma, Toinho lançou muito bem a semente que agora contamos com muitos cooperando e enviando suas lembranças. Espero que outros venham contribuir com atenção e carinho esta bela idéia.


Divulguem, estimulem, participem e enriqueçam mais o Blog Natal de Ontem com suas lembranças e fotos.

Marcos Pedroza
Natal - RN
Nordeste Maravilha
BRASIL''