31.10.08

O Alecrim

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"Um dos marcos da ocupação das terras que originaram o bairro do Alecrim foi a inauguração do Cemitério Público, em 1856, pelo Presidente da Província, Antônio Bernardo de Passos. Raríssimas pessoas habitavam o descampado constituído por roçados e algumas casinhas de taipa. Em 1882, o Presidente Francisco de Gouveia Cunha Barreto colocou a primeira pedra do Lazareto da Piedade, mais tarde Hospício dos Alienados.
Nessa época, o Alecrim era uma capoeira por onde passava a estrada velha dos Guarapes, que dava acesso ao sertão.
A Praça Pedro II teve o privilégio das primeiras filas de casas. Conta-se que ali morava uma velha que costumava enfeitar com ramos de alecrim os caixões dos "anjinhos" enterrados no cemitério, daí a origem do topônimo. Outra versão fala da abundância de alecrim-do-campo nesta área.
Mas, a criação deste, considerado o quarto bairro de Natal, deu-se somente em 23 de outubro de 1911. O perfil do bairro começou a ser delineado a partir da administração do Prefeito Omar O’Grady, que, em 1929, convidou o arquiteto italiano Giacomo Palumbo, para traçar o Plano de Sistematização para expansão urbana da cidade. Conta-se que Palumbo, sob a influência da cultura americana, desenhou um traçado com avenidas e ruas largas, as quais registravam com números. Da Avenida 1 até a Avenida 12, houve a associação da numeração com o nome de personagens históricos, intercalados com nomes de tribos indígenas.
Em 1941, durante a II Guerra Mundial, com a instalação da Base Naval, o bairro teve acelerado o seu processo de urbanização, quando se registra um aumento da população com a vinda de pessoas do sertão, e de outras regiões, para negócios na capital.
A vida cultural do Alecrim registra a existência de cinemas, até a década de 80, que, gradativamente, foram fechados: o São Luiz, o São Pedro, o São Sebastião, o Paroquial e o Olde. Nos carnavais, a cidade se voltava para ver os desfiles dos corsos (carros alegóricos dos carnavais do passado) que se realizavam nas ruas Sílvio Pélico, Amaro Barreto e adjacências.
O bairro teve, em sua história, como um dos principais pontos de encontro o bar Quitandinha na Praça Gentil Ferreira, local de “bate papo”, onde boêmios varavam as madrugadas, desde a época da II Guerra Mundial. O bairro ainda tem como marca registrada o comércio de produtos populares, com sapatarias, lojas de tecidos, produtos agrícolas e as barbearias, que resistem ao tempo. Há bares e esquinas com jogo do bicho, uma tradição do lugar.
Na década de 80, a construção do camelódromo (tentativa de resolver o problema gerado pelo conflito entre ambulantes e comerciantes estabelecidos) marcou a vida do lugar, erguido na Avenida Presidente Bandeira. Além disso, o Alecrim se notabiliza por sua feira, uma das mais tradicionais da cidade.
O Alecrim foi oficializado como bairro pela Lei N.º 251, de 30 de setembro de 1947, na administração do Prefeito Sylvio Piza Pedroza".
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29.10.08

De 631 a 645 - Não poderemos esquecer...

Foto: Av. Deodoro e Vila Palatinik
645.- Das ''capotagens'' em frente ao Hospital Miguel Couto (hoje Onofre Lopes), na Av. Nilo Peçanha com a Av. Getúlio Vargas,
644.- Dos contadores de estórias Pedro Bala e Galêgo Assis,
643.- Do Campo do Tira Gosto, do lado do Hotel dos Reis Magos,
642.- Do Bar Sabor e Arte, na Av. Hermes da Fonsêca,
641.- Do Frango de Ouro e do Frango da Passagem na Av. Prudente de Moraes,
640.- Das "batalhas" das bandas marciais entre Atheneu e Escola Industrial, na semana da Pátria,
639.- Do Café Bar Maia, na Praça Gentil Ferreira,
638.- Da feijoada de Julinho Nelson, no Iate Club,
637.- Da Galeteria do Neto, na Av. Alexandrino de Alencar,
636.- Do Amor a Torta, casa de brinquedos eletrônicos e lanches, na Avenida Hermes da Fonseca,
635.- Das Padarias São Miguel e São Paulo, no Tirol,
634.- Da Loja de Tecidos Mota,
633.- Do Frutos do Mar, na esquina da Av. Rodrigues Alves com a Rua Jundiaí,
632.- Do cursinho de Canuto,
631.- Da loja LM, na esquina da Rua João Pessoa com a Rua Princesa Isabel,
Colaboradores diversos.
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26.10.08

De um natalense na Califórnia

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Prezados amigos, se que assim posso dizer!!

Gostaria se fosse possível de ser contatado por antigos amigos de quando vivia no Brasil, na nossa querida Natal, onde nasci e vivi até os 19 anos.
Moro nos Estados Unidos há 39 anos (Califórnia) estudei no Ginásio 7 de Setembro quando o Prof. Fagundes era diretor, de dona Maroquinha sua esposa, de "seu" Geraldo o fiscal, de "seu" Pedro que tocava a campanhinha e dava manutenção no colégio.
Colegas daquela época: Petronilo que serviu comigo no 3º Batalhão de Engenharia em nova descoberta, "Chico Boemia" não me lembro o nome dele, um outro que eu sei que é Juiz em Natal, primeiro nome Dubel. Lembro-me da Profª. Teresa, do Prof. Tarcisio Medeiros de história, que quando alguém dava um peido, ele saía e acabava a aula, sempre de terno, dirigia um Prefect Verde, do Prof. Williams chamava todo aluno de "Bacurau", do Prof. Melquíades de inglês e me lembro do Breno, que era o aluno mais aplicado e do Paulo, já não me lembro do nome de todos! Lembro-me de Emanuel, éramos muito amigos e o pai dele era coronel do exército e tinha um carro Ford, deu-me muitas coronas.
Depois fui para o Atheneu, lá tive grandes amigos, um quem ainda lembro-me era o Adel, fiquei sabendo que é juiz em Natal, o outro era Gileno Guanabara, o Prof. de inglês era Protásio de Melo, lembro-me do Prof. Vicente de Almeida de geografia. O meu primo e Prof. de inglês Diógenes de Medeiros, que foi Secretário de Educação Municipal. Fiquei em Natal até março de 1963, fui para São Paulo, em 1973 vim para os Estados Unidos, onde resido até hoje.
Quem sabe se eu encontraria os meus amigos do 7 de setembro, Atheneu e do 3º. Batalhão de Engenharia, onde eu servi em 1962, saí com a alta patente de Cabo (ponha respeito nisso).
No blog "NataldeOntem" os detalhes são 'ultra' precisos, como o que cita, parece estar vendo a cena, dos vendedores de cuscuz. Na época eu morava na Rua Princesa Isabel, numa casa que ficava em frente de Zé da Luz, que tinha uma empresa de ônibus e um posto de gasolina. Também morei na casa do tio de um componente do trio Maraya, na época eu tinha 7 anos, quando fui levado a ver Papai Noel na loja 4.400 no Grande Ponto. Lembro, não sei se alguém se lembra, mas tinha um senhor que trazia umas vacas todos os dias, e tirava leite nas esquinas da Rua Princesa Isabel, com a Rua Apodi, quando a Rua Apodi até a Av. Rio Branco era de terra, aliás, de areia.
Fiquei impressionado com as máquinas pavimentando com asfalto em frente a Prefeitura – uma novidade em Natal, ninguém acreditava, o asfalto era jogado em cima do paralelepípedos. Lembro do Cine São Pedro, onde a molecada mijava sentado para não perder o filme, era um cheiro de mijo tremendo, e quando era cortado o filme o menor palavrão era de LADRÃÃÃÃÃOOOOOOO.
Lembro dos seriados do Rex, nas manhãs dos domingos. Quando passou o filme da Copa do Mundo, o gerente do Cine Rex esvaziava com dificuldade a sala de projeções quando terminava uma sessão, porque ninguém queria sair. Lembro do rigor do comissário do Cine Nordeste, como os menores de 18 anos, só com Certidão de Alistamento.
São muitas coisas que agora estou resgatando, com emoção, de Natal. Se for possível, gostaria que vocês postassem meu nome e algumas informações.
Até breve.
Um abraço para todos,
José Dinarte de Medeiros.
(Para contato com Dinarte envie uma mensagem para nataldeontem@gmail.com )
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24.10.08

De 616 a 630 - Não poderemos esquecer...

Foto: Palácio Potengi e Praça 7 de Setembro


630.- Dos filmes no Drive-in da Rampa,
629.- Da Boite "A Vela" do Iate Clube,
628.- Da velha Tamarineira, na esquina da Rua Camboim (Rua Fontes Galvão) c/ a Rua Apodi,
627.- Dos shows do Holiday On Ice e de José Vasconcelos no Palácio dos Esportes,
626.- Do Clube do Industrial no Edifício São Miguel na Av. Rio Branco,
625.- Da garçonete Borboleta do Feijão Verde da 15,
624.- Do programa Alegria na Taba comandada pelo Cacique Gernar Wanderley na Radio Poti,
623.- Da Praça de Carros Hilmann, na Rua Princesa Isabel, cujo número do telefone era 1300,
622.- Das coleções de carteiras de cigarro: Continental, Astoria, Hollywood, Marlboro, Camel, Cherstefield,...
621.- Da mulherada ''ouriçada'' com a tripulação do navio do Projeto Hope,
620.- De Picholeta do Bar Pitombeira de Picholeta, perto da Escola Doméstica,
619.- Das distintas "piniqueiras" dizendo: "...Ai da Base, me leva...!" Quando o papa-fila da Base Aérea passava.
618.- Das serenatas com Carlinhos Vagner, Mirabô, Expedito, Ivan Trindade,...
617.- Da casa interrompendo a Rua Hildelbrando de Goes, próxima ao Porto de Natal,
616.- Dos veranistas pioneiros da Praia da Redinha: Aguinaldo Vasconcelos, Dante de Melo Lima, David Cunha, Enéas Reis, Francisco Barbalho (Chiquinho), Francisco Pignataro, Gilberto Freire, Ivo Cavalcanti, João Bezerra, José Aguinaldo de Barros, José Carlos Leite, José Cavalcanti de Melo, José Lisboa, Leonel Freire, Leon Wolfzon, Luiz Cabral, Odilon Garcia, Oscar Raposo, Pedro Silva, Sandoval Capistrano, Teixeirinha, Vicente Lemos ...,
Enviadas por Antônio Ferreira de Melo/Jardna Jucá/José Carlos Leite Filho/Manoel Julião Neto/...

22.10.08

A Ribeira

Foto: Panorâmica do Rio Potengi com navios ancorados.


Natal cresceu muito lentamente, vindo a se desenvolver a partir de 1922, sendo os seus primeiros bairros Ribeira e Cidade Alta.
Encontramos vários e importantes patrimônios que estão localizados no bairro da Ribeira, onde alguns foram tombados e outros deteriorados esperando uma iniciativa do governo para sua restauração e preservação.
Patrimônio material tem em vista também os móveis, objetos classificados como bens de relevância para a cultura de um povo, de uma região ou mesmo da humanidade, entre os Patrimônios visitados e propagados, notamos que esses guardam um espetáculo da nossa história passada.
O bairro vem se desenvolvendo ao longo do tempo, mas não descartando que há muito a melhorar, com relação a análise bioclimática do bairro da Ribeira. Foi desenvolvido em primeiro momento através da caracterização da área.
Na ribeira, destaca-se o fato de que, de forma maciça, a ocupação somente ocorreu no século XX, e em especial com as obras de reforma do porto da cidade, inserida no bairro (1905). Esta obra, além de impulsionar o comércio local - por representar relação direta com os mercados estrangeiros – estimulou o povoamento da Ribeira, por abranger toda cidade do Natal com os reflexos da modernidade. Podemos aflorar neste texto, alguns dos Patrimônios da nossa velha e nova Ribeira.
Destacamos o atual Teatro Alberto Maranhão, inicialmente Teatro Carlos Gomes, que teve a sua construção iniciada me 1818 e concluída em 1904. Sua arquitetura neoclássica encontra-se totalmente restaurada. Localizado na Praça Augusto Severo no bairro da Ribeira.
A Rua Chile, outrora, Rua da Alfândega, era uma das principais ruas do bairro da Ribeira, no início do século XIX.
A partir de 1850, são construídos prédios de pedra e cal, na sua maioria armazém destinados ao recebimento de algodão, açúcar, tatajuba e peixe seco, entre outros produtos.
Nesse bairro concentra casas e prédios, que possui valor histórico e característica arquitetônica, constituem, atualmente, a zona da preservação histórica. Nela encontra-se o prédio onde funcionou o Palácio do Governo- 1869 e 1902, e que hospedou o conde D’ Eau, Consorte da princesa Isabel, construído em estilo neoclássico, era o sobrado mais alto da época, em edificação e em três pavimentos.
Ali, também, encontra-se a casa que Câmara Cascudo morou e a que pertenceu ao poeta Ferreira Itajubá. Atualmente abriga várias atrações ligadas à cultura, como: musica e teatro.
O Solar Bela Vista, construído com uma concepção arquitetônica do início do século XX, atualmente funciona como Centro da Cultura e lazer do Sesi/Senai. Conta com exposição permanente e também é palco para diversas manifestações artísticas.
A Capitania das Artes, antiga Capitania dos Portos, o prédio foi construído no século passado e atualmente funciona como centro cultural. O projeto da capitania foi totalmente concretizado no ano de 1992. Nesse local são realizadas grandes exposições de pintura, esculturas dos artistas norte-riograndenses.
A Ribeira guarda edificações antigas, que resiste às transformações do homem. Há novas construções que tentam revitalizar e resgatar pedaços importantes da cultura natalense.
(Por Eliene Rodrigues Costa, Maria Juvaneide da Silva e Simone de França Galdino).

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20.10.08

De 601 a 615 - Não poderemos esquecer...

Foto: Rua Ulisses Caldas esquina com a Rua Luiz da Câmara Cascudo, ex Junqueira Ayres e ex Rua da Cruz..
615.- De J. Rezende & Cia, loja de eletrodomésticos na Rua Dr. Barata, de Zé Rezende,
614.- Das máquinas de costura Leonam, fabricadas por Manoel Ambrósio e Cia.,
613.- Das matinês de domingo no Aéro Club, com o Impacto 5,
612.- Das alunas da Escola Doméstica perfiladas em frente ao Colégio, no domingo à tarde, e com muita paquera,
611.- De Tereza do Beco da Quarentena, na Ribeira, sempre ébria,
610.- Do Café Nice e seus boêmios, no Alecrim,
609.- Da professora que ensinava Carioca, na Rua do Areal, próxima ao Cine Panorama,
608.- Da Casa Londres na Av. Rio Branco,
607.- Da culinária regional do Restaurante Raízes, em Petrópolis,
606.- Da Buchada da Anália, na Av. 12,
605.- Da Camisaria Brasil, em frente ao Cine Nordeste, na Rua João Pessoa,
604.- Da Festa da Mocidade com seus Parques de Diversões, na Praça Pio X, hoje a nova Catedral,
603.- Da Loja Valparaíso, na Rua Dr. Barata,
602.- Do Cabeça do Bode, na descida para a Ribeira, Rua Cordeiro de Farias,
601.- Das festas na Boate da Rampa, na Praia da Limpa,
Enviadas por Carlos Pachêco/Flamínio Oliveira/Francisco Freire/Francisco Gomes/Gutemberg Costa/Isaías Filho/João Maria Alves de Castro/José Dantas/ Lucala/...
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18.10.08

Queda do Avião... (Texto)


Era década de 60, não lembro a data. Estava eu na minha casa, na Rua Oeste, passando a última mãozada de brilhantina Glostora nos cabelos porque iria para Ribeira assistir Aluizio Alves pagar ao Banco do Estado 19 milhões.
De repente escutei um roncado estranho passando por cima das casas, sai para olhar, ainda avistei a cauda de um avião, e uma listra de fumaça preta acompanhando, sai correndo, passei pela Av. Getúlio Vargas e Rua Pinto Martins, passei em frente a Igreja São Francisco, em Areia Preta, chegando a Pracinha da Jangada, ainda vi a ponta da asa do avião afundando.
A essa altura os filhos de Caindão e Dona Nenêm, que tinham uma Peixada em frente ao Posto de Salva Vidas da Praia de Areia Preta, já estavam nadando em direção do avião, Walmir, Ivan e Galego.
O avião já tinha afundado, Walmir mergulhou e conseguiu salvar o Sargento, o Piloto e o Co-piloto desapareceram. A beira da praia virou um formigueiro. Ali mesmo peguei a marinete de Alaô que fazia a linha Areia Preta, Cidade Alta via Radio Poti. Saltei na esquina em frente ao prédio do Saneamento, vizinho à Radio Poti e desci a ladeira.
De longe era um mar de galhos verdes e bandeiras verdes, no cruzamento da Rua Tavares de Lira com a Avenida Duque de Caxias, estava repleto de adeptos do cigano feiticeiro. Fiquei em frente à Socic que vendia geladeiras novas e de segunda mão.
Só se via entrar sacolas verdes recheadas de dinheiro dado pela gentinha para pagar a dividida de 19 milhões do Sr Aluizio Alves, e a gentinha ainda gritava: ''Pagou e não roubou, ainda sobrou para enterrar o velho fechador''. Todas as ruas estavam engarrafadas de carros vindo do interior do estado, e a balaustrada do Grande Hotel repleta, inclusive o Majó Theodorico Bezerra.
Passados três dias, eu e alguns amigos fomos pescar nas locas de pedra na Praia de Areia Preta, quando de repente um dos colegas, o Bira, saiu correndo com os olhos arregalados, tinha encontrado o corpo do co-piloto em uma fenda dos lajedos. Fomos avisar na Delegacia da Praia do Meio, que rapidamente chamou a Aeronáutica que levou o corpo numa bolsa de borracha preta cheia de um pó branco. O piloto foi encontrado na Praia do Forte.
Walmir que vendia o Diário de Natal, ganhou uma medalha por bravura em Parnamirim e uma bicicleta, e foi manchete de primeira página do Diário de Natal.
Isso aconteceu naquela década, eu acredito que ainda tenha o registro no Diário de Natal.
(Manoel Julião Neto)
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17.10.08

De 586 a 600 - Não poderemos esquecer...

Foto: Casa de Detenção de Natal, prédio construído no final do século XIX, com longa história: foi abrigo para mendigos, orfanato e prisão. Desde 1976, abriga o Centro de Turismo de Natal.

600.- Da Camisaria União, de ''seu'' Eustáquio,
599.- Da Escola de Artífices, depois Escola Industrial na Av. Rio Branco,
598.- Do Panelão, na Praia do Meio,
597.- De Santos & Cia, revendedor Ford, na Ribeira,
596.- Do Restaurante Estoril, no Beco da Lama,
595.- Do Bar Chapéu de Couro, na Av. 10, de Severino Galvão,
594.- Do Cafés Vencedor, Dois Irmãos e Maia, no Alecrim,
593.- Dos Campari's no Peteca Bar, na Av. Deodoro,
592.- Da Loja Rizo de Ozir, na Rua Princesa Isabel, Rizo é Ozir ao contrário,
591.- Do camarão do Crustáceo, na Rua Apodí,
590.- Do Hotel Caicó, na Rua Princesa Isabel, o hotel dos seridoenses,
589.- Do Viver, na Av. Prudente de Moraes, com a cerveja sempre gelada,
588.- Da Loja de Ferragens Gurgel Amaral, na Rua Chile,
587.- Do Tyrone Bar, na Rua Floriano Peixoto,
586.- Do Motel Corujão, em Capim Macio,
Enviadas por Flamínio Oliveira/Gutemberg Costa/Isaias Filho/João Maria Alves de Castro/José Dantas/...
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15.10.08

De Pé No Chão Também Se Aprende A Ler (Texto)


Esse era o lema de um conjunto de palhoças que no tempo em que Djalma Maranhão era Prefeito de Natal. Sem ter meios para construir escolas formais, Djalma aproveitou algo que estava sobrando nos bairros periféricos da cidade: a palha de coqueiro. E assim promoveu a construção de barracos, feitos com paus e cobertos com palha para dar ás crianças pobres um pouco de saber. Isso foi no ano de 1961, quando ele assumiu a Prefeitura, algo que revolucionou completamente a cidade.
Pela primeira vez, um prefeito agia de tal forma em qualquer parte do Brasil e do exterior, também. Seu gasto era pouco, pois a palha do coqueiro era abundante em toda a capital. As palhoças foram armadas em diferentes bairros da capital, onde havia crianças mais pobres, como, por exemplo, nas Rocas e no Carrasco. Os professores podiam ser de bairros próximos dos locais onde estavam as barracas. Um lema foi a principal motivação para essa arrancada: "De pé no chão também se aprende a ler". Isso encerra que a educação não chega à criança por meio de uma escola nobre e bela. A educação chega ao aluno pela forma mais simples que se tem a mostrar: o ouvido. Um exemplo que ninguém ainda pensara. "O OUVIDO". O professor transmite o fator educação para a criança que capta aquela esfera no seu ouvido e, daí, para o cérebro. Do cérebro para o seu comportamento de vida. A criança não precisa de sapatos, porque, mesmo sem sapatos, chinelos ou mesmo alpargatas ela está ali para aprender e saber ler algo que o professor lhe ensina. Nas Rocas, um bairro pobre naquela época, tais mocambos chegaram como uma graça. Uma graça divina. Os alunos moravam na rua da Cerca (Praia da Montagem), uma rua separada por uma cerca dos tanques de combustíveis das empresas americanas, e de outros locais, como Rua das Dunas, Rua Jordanês, e outras existentes naquele bairro. O pagamento das professoras, isso não era o ponto nefrálgico da questão, pois muitas mestras se candidataram a ensinar de graça, sem nem um tostão para o seu pagamento. Era algo encantador o ritmo que o sistema de educação tomava conta da capital. Nas Rocas, era certo, já havia escola construída com dinheiro do Estado, como o Grupo Escolar Isabel Gondim.
Mesmo assim, era apenas um. E nada mais. As palhoças vieram como uma salvação. Em fim, pegaria uma boa parte dos meninos e meninas que ainda não tinham matriculas em outra escola.As cabanas deram origem ao surgimento do bairro Brasília Teimosa, onde houve muita briga com a fiscalização, derrubando as taperas e de novo, elas voltavam a ser construídas. As barracas de ensino terminaram por ser transformadas em escolas regulares, com a construção de suas paredes. A escola De Pé no Chão, essas foram interditadas quando o prefeito Djalma Maranhão foi caçado pela Ditadura e teve que sair da cidade, indo morar, viver e também morrer longe da sua terra, deixando aqui a saudade dos que com ele conheceram as dificuldades de uma pobre e pequena metrópole. Mesmo assim, ainda hoje, não se esquece aquela escola sem paredes que os professores, vívidos e alegres, queriam apenas ensinar aos seus queridos alunos, mesmo que fossem apenas de pé no chão, pois todos queriam saber ler e escrever. Belos dias aqueles que as crianças podiam viver brincar e saber.
(Enviada por Alderico Leandro Álvares - http://leandroalvares.blogspot.com/)
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13.10.08

571 a 585 - Não poderemos esquecer...

Foto: Praia de Areia Preta. e Morro do Pinto.

585.- Do bloco "Aí vem a Marinha", com sua corveta de papelão,
584.- Da "esmolinha pro jejum de hoje" na Sexta-Feira Santa,
583.- Do Colégio Montessori,
582.- Da vacaria de "seu" Fausto, no Tirol;
581.- Do Cabaré Wonder Bar, na Rua Chile onde foi o Palácio do Governo,
580.- Do Restaurante Saravá e o piano de Paulo Lira,
579.- Das primeiras professoras de Educação Física: Carmen Gurgel, Gizeide, Neuma, Aparecida Santos e Elione Santos,
578.- De ter ido a pelo menos um "assustado" na casa de algum conhecido,
577.- Do programa "Peça Bis Pelo Telefone", apresentado na Rádio Poty nos anos 50/60,
576.- Das visitas dos Presidentes da República que como parte do roteiro o almoço ou jantar eram na Escola Doméstica e servidos pelas alunas,
575.- De quando a Praia de Areia Preta era considerada praia de veraneio,
574.- Das corridas de carros e lambrettas, nas manhãs dos domingos, no Tirol, terminando no Colégio Marista,
573.- Da Festa do Milho no Colégio das Neves, quando apenas meninas eram admitidas naquela escola,
572.- Do Zoológico na atual Engenheiro Roberto Freire,
571.- Do Colégio de D. Maria Dourado,
Enviadas por Alderico Leandro Alvares/Ederval e Jaíra Nascimento/Luiz Gonzaga Lira/Toinho Ferreira de Melo/...
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11.10.08

O Atheneu Norte-Riograndense (Texto)

Foto: 2ª Sede do Atheneu Norte-Riograndense.

No final de cada ano, o Atheneu realizava o chamado “Exame de Admissão” para quem ia fazer o curso Ginasial (5 anos). Os aprovados com idade igual ou superior a 11 anos poderiam ser matriculados.
O colégio funcionava na Av. Junqueira Ayres, por trás da Prefeitura e ao lado de uma Igreja Protestante. Um prédio antigo com uma balaustrada na frente, paredes grossas, sem um estilo definido. O acesso levava a uma área descoberta no centro do prédio e as salas se posicionavam ao redor dessa área. Todas as salas tinham ‘’janelões’’ para fora tornando o ambiente bem ventilado.
Na minha passagem por lá (1938/39) o colegiado de Diretores e Professores era composto das seguintes pessoas, se não me falta a memória: Diretor: Celestino Pimentel, Secretário: Sérgio Santiago, Encarregado da Portaria: Sr. Emídio, Bedel: Sr. Macedo, Zelador: Sr. Rabelo. Os Professores eram: Monsenhor Mata, Cônego Luiz Wandeley, Clementino Câmara, Edgar Barbosa, Hostílio Dantas, Álvaro Navarro, Vércio Barreto, Maestro Waldemar de Almeida, Dr. Demétrio Viveiros, Dr. Torres e Dr. Ramires da Saúde Pública.
Natal, 7-10-08 -
(Pery Lamartine)
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Algumas Notas Sobre o Atheneu Norte-Riograndense
1- O Atheneu Norte-Riograndense é o mais antigo colégio em atividade do Brasil, criado em 1833, começou a funcionar em 1834 (o segundo mais antigo é o Colégio Pedro Segundo, no Rio de Janeiro, criado em 1837, que começou a funcionar em 1838);
2- A Rua Junqueira Ayres, hoje Luis da Câmara Cascudo, antes se chamava Rua da Cruz;
3- Origem do Nome "Atheneu": Seu nome, escolhido pelo próprio presidente da província, foi inspirado na versão portuguesa, ATHENAION, do templo de Atenas (Deusa Minerva da sabedoria) onde se lia e ouvia os sábios (poetas e historiadores) discorrer da sapiência. O Presidente da Província Basílio Quaresma Torreão, e seu primeiro Diretor-Geral, pretendia que assim fosse o Atheneu: A "Casa da Sabedoria, fiel a seu destino alto e puro";
4- Seus primeiros passos aconteceram nas dependências do Quartel Militar, que então se achavam desocupadas algumas salas. Na arcada e entrada do Quartel, foi colocado os seguintes dizeres: "De guerreiros assento fui outrora, hoje d'aquilo que Minerva adora".
5- Sedes do Atheneu: 1ª Situada no Quartel Militar - 1834 a 1859; 2ª Situada na Rua Junqueira Ayres - 1859 a 1954; 3ª e Definitiva na Rua Campos Sales - 11/03/54 até os dias atuais.
6- Como Professores destacamos, além dos citados por Pery, figuras ilustres como: Antônio dos Santos Lima, Josino Macedo, Padre Luiz Gonzaga do Monte, Cipriano José Barata de Almeida, Claudionor de Andrade, Severino Bezerra de Melo, José Saturnino de Paiva, Luiz Inácio Maranhão Filho, Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, Augusto Severo de A. Maranhão, Joaquim Inácio Torres, Luiz da Câmara Cascudo, Rômulo Wanderley, Luiz Wanderley, Floriano Cavalcanti, entre outros. (Pesquisa do Autor do Blog, também ex-aluno do Atheneu)

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Esperamos mais informações sobre o Atheneu Norte-Riograndense, seus Diretores, Professores, histórias, fatos relevantes, ... Vamos resgatar sua história.
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Cadê Teresa? (Texto)

Teresa em 1950.

Teresa de Azevedo Dantas, nasceu em Picuí, na Paraíba, no início dos anos 20. Filha única de José Paulino Dantas, que tinha um jeito sisudo pra disfarçar uma alma grandiosa. Era conhecido por Parente e chamado de Coronel.
Teresa fez o curso de Guarda-Livros (hoje Contabilidade), no Colégio Nossa Senhora das Neves. Uma inovação tratando-se de uma mulher, praquela época. Falava inglês, francês, freqüentava as melhores festas, esbanjava beleza e charme. Freqüentou a Escola Doméstica de Natal. Foi aluna da irmã Aquinata Eibel, filha de conde da Áustria. Na escola era chamada por Teresão e em casa, carinhosamente, por Teca.
Aos 27 anos, Teresa foi rendida pelo charme e os olhos azuis de um agricultor simples, sem pedigree. E os dois planejaram voar pra longe, em busca de um paraíso onde pudessem viver um amor eterno. No primeiro passo Teresa definiu a vida dela e de quem mais chegasse. Uma fotografia com a seguinte dedicatória foi o pivô de tudo: "Luiz, você concretiza o meu ideal na vida. Meu amor por você será eterno. E o resto você compreenderá no silêncio eloqüente desta fotografia e na expressão sincera do meu olhar."
Num navio, Teresa e Luiz partiram às escondidas da cidade de Natal, rumo ao porto de Santos, com um enxoval completo, todo bordado à mão, feito com carinho, pra guardar por toda a vida. Em Santos, o cunhado (irmão de Luiz) aguardava os pombinhos. Já tinha reservado igreja, contratado padre, alugado vestido, sapato, dama de honra, fotógrafo (uma foto vale mais do que mil palavras). Tudo que um casamento de verdade merece. Até o cartório estava de plantão.
E o coronel? Ele ficou a ver navios. Morreu de desgosto.
Enquanto isso, Teresa e Luiz foram morar num acampamento, em plena mata virgem, no Paraná. Um estado que precisava abrir estradas pra escoar sua riqueza e por isso eles foram pra lá.
Essa simbiose de amor começou a dar galhos. Desses galhos nasceram frutos e não pára mais de dar flores.
Luiz, hoje é morador do céu. E Teresa resume assim o pedacinho de vida que teve ao lado dele:
"Falar de Luiz Pereira de Araújo, com quem fui casada durante pouco mais de 41 anos, traz-me à memória a imagem do marido, pai e avô coruja. Figura múltipla que dedicava à família um carinho especial.
Homem simples que viveu da Terra. Um amante da Natureza. Autodidata que se atrevia a orientar consertos em trator por telefone, tamanha era sua afinidade e segurança profissional como mecânico. O melhor do mundo.
Todos o conheciam. Afinal, Xico Barbudo, apelido herdado nos anos 50, estava sempre cercado de amigos. Andava feliz num Jeep sem capota, escoltado pelo fiel Vencedor, cão que o acompanhou até morrer de velho.
Por detrás de seus olhos azuis morava um homem humilde, honesto e sensível. Um nordestino adotado por Jaraguá, Lendária Terra.
Uma conversa amiga, bondade e desprendimento material acompanhavam a disposição para o trabalho. Dar a mão, ajudar os outros era o que importava, a qualquer hora do dia ou da noite. Sua marca registrada tinha a troca como pagamento. Nunca conseguiu dar valor monetário a seu trabalho."
Mas, cadê Teresa?
Teresa está em Jaraguá, guardada por dois de seus filhos, que não arredam o pé de perto dela. Feito uma rainha, só sendo paparicada, dando ordens pra todo mundo. O diploma de Guarda-Livros está na parede, assim como fotografias que registram só momentos bons. A máquina de datilografia manual está guardada debaixo de sete chaves.
(Iracema Dantas)

556 a 570 - Não poderemos esquecer...



Foto: Rua Tavares de Lira, Ribeira;

570.- Da Loja de Ferragens "O Limarujo" na Rua Dr. Barata,
569.- Da Barbearia Mustache na Galeria do Edifício Barão do Rio Branco,
568.- Das Casas Cebarros no Alecrim, Cidade Alta e Ribeira,
567.- Do Ginásio Natal, na Avenida Rio Branco, próximo à Rua João Pessoa,
566.- Do Beco da Mucura, no Baldo, onde se prendia os animais apreendidos nas ruas da cidade,
565.- Do Bar Primavera, na Avenida Prudente de Moraes com a Miguel Castro,
564.- Da Camisaria Mustang onde Edmilson, seu proprietário, oferecia uma dose de uísque aos fregueses,
563.- Das cervejas Matl 90 e Casco Escuro,
562.- Da Concessionária Chevrolet Severino Alves Bila,
561.- Da Alfaiataria Vilaça, de Laerson, na Rua Tavares de Lira (calças só com braguilhas de botões),
560.- Da Churrascaria Don Pedrito, na Avenida Presidente Bandeira,
559.- Dos sucos de maçã no Ponto Frio, na Avenida Rio Branco, em frente a Rex,
558.- De Zé Treco, na Rua Coronel Cascudo e seus queijos de Caicó,
557.- Da Padaria Santa Cecília, na esquina da Av. 3 com a 11, Cel. José Bento e Manuel Miranda, e suas famosas e deliciosas bolachas,
556.- Do Banco S. Gurgel, na Rua Princesa Isabel,
Enviadas por Flamínio Oliveira/Gutemberg Costa/Isaías Filho/João Maria de Castro/ José Dantas/...
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9.10.08

541 a 555 - Não poderemos esquecer...

Foto: Av. Dr. Barata, Ribeira.

A Rua Dr. Barata era o mais importante centro de negócios do bairro da Ribeira no início do século XX. Na foto, vemos a Livraria Cosmopolita, de propriedade de Fortunato Aranha, a mais completa da época. Ao lado, o Armarinho de D. Letícia Cerqueira, onde se vendia o que havia de mais fino em modas em Natal. Pode-se dizer que foi a primeira boutique da cidade, onde as elegantes senhoras da época faziam parada obrigatória.Acervo do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Norte
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555.- Do Bar Carneirinho de Ouro, na esquina da Av. Tavares de Lira com a Rua Dr. Barata, na Ribeira;
554.- De brincar o carnaval com alpercatas Roda;
553.- Da troca de revistas em quadrinhos pelos adolecentes em frente dos Cinemas Rex, São Luiz e São Pedro,
552.- Da primeira lambreta que chegou em Natal cujo dono era um dos padres do Colégio Salesiano,
551.- Do Bar da Tripa, na Ribeira, em frente à Delegacia de Polícia, e da "meiota" de cachaça, acompanhada de tripa assada,
550.- Dos Índios Potiguares das Quintas, que ganhavam todos os anos o carnaval,
549.- De ter sempre aparecendo no bolso da camisa um pente Flamengo,
548.- Do radialista e locutor Ivanildo Nunes.
547.- Dos jogos de futebol de salão, no Sílvio Pedroza com as equipes: América, ABC, Santa Cruz, Assen, Paladino e Bola Preta.
546.- Da Loja Love na Galeria do Barão do Rio Branco que vendia as calças Cocotas e as camisas Hang Team,
545.- Do Campo da Bacia, por trás do farol de Mãe Luiza,
544.- Do Bar Calamar na continuação da Ladeira do Sol,
543.- Do Rei do Abacate na Princesa Isabel com um salão com sinucas e bilhares,
542.- Das revistas em quadrinhos de Bill Kid, Tarzan, Gim das Selvas, Bill Dinamite, Zorro, Fantasma e Rock Lane,
541.- Da Casa Lux, na Rua Dr. Barata, especializada em materiais elétricos,
Enviadas por Ederval e Jaíra do Nascimento/Lídice Munay/Luiz Gonzaga Lira/Manoel Julião Neto/Marcos Pimentel/...
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8.10.08

Trocadilhos

TROCADILHOS COM PESSOAS QUE VIVENCIARAM NATAL DE ONTEM

1. Eu sou do Rio G. do Norte e Djalma Maranhão (Prefeito de Natal);
2. Eu só dou Tapa e Câmara Cascudo (Folclorista);
3. Eu sou a Foice e João Machado (Desportista e Advogado);
4. Eu como Peixe e Felipe Camarão (Capitão Mor e Indígena);
5. Eu sou Colina e D. Nivaldo Monte (Arcebispo Metropolitano);
6. Eu sou Novo e Pedro Velho (Governador);
7. Eu tomo Leite e João Café (Presidente da República);
8. Eu faço a Paz e Doutor Oto Guerra (Professor);
9. Eu sou um Galo e Jessé Pinto (Senador);
10. Eu sou Adulto e Zé Menininho (Sanfoneiro);
11. Eu mato Rato e Doutor Barata (Médico e Deputado);
12. Eu sou Artesão e Chico Santeiro (Artesão);
13. Eu faço a Guerra e Professor Batalha;
14. Eu sou Azul e Márcio Marinho (Deputado);
15. Eu sou a Xícara e Meira Pires (Teatrólogo);
16. Eu tenho a Cara Lisa e Miro Cara de Jaca (Jogador);
17. Eu tenho uma Canoa e Varela Barca (Advogado);
18. Eu sou Linho e Chico Cambraia (Jornaleiro);
19. Eu sou Argila e Zé Areia (Boêmio);
20. Eu sou de Pedro Avelino e Bastos de Santana (Desportista e Comerciante);
Enviados por Manoel Julião Neto.
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7.10.08

526 a 540 - Não poderemos esquecer...

Foto: Ponta Negra, desde o Morro do Careca (ao lado).

540.- Da feijoada da Neuzinha, perto da LBA, no Alecrim
539.- Da Farmácia Dutra, na Rua Amaro Barreto, Alecrim,
538.- Do Hotel Avenida, ao lado do Teatro Alberto Maranhão,
537.- Do Hotel Central no bairro da Ribeira,
536.- Da SCBEU e dos professores, Marcus Paraguassu, Petit das Virgens e Domingos Guará,
535.- Da residencia do Cap. José da Penha até 1938, onde foi construído o Grande Hotel, na Ribeira
534.- Dos ''pegas'' no Barródromo em Capim Macio,
533.- Do Festival dos Brotinhos, na Rádio Poti, e dos seus calouros,
532,- Das lojas de movéis Utilar, Sertaneja, Galeria Olimpio e Socic,
531.- Das lojas de sapatos, Casa Rubi, Sapataria Elite e A Motinha,
530.- Do Sebo Cata Livros, de Jácio Torres e Verinha, nas promidades do Bar de Nazaré na Cidade Alta,
529.- Das Nações Unidas, Casas Lívio Lima e Duas Américas, na Cidade Alta,
528.- Do Bar de Seu Geraldo Preto e Dona Dalila, no Mercado da Redinha e das gingas no óleo de dendê com tapioca e cerveja gelada,
527.- Do Sítio Solidão, onde hoje é a Escola Doméstica, no Tirol
526.- De Gil tocando violão na Tenda do Cigano sem querer que fizessem barulho,

Enviadas por Alderico Alvares/Bernadete Procópio/Ênio Sá/Francisco Gomes/Jardna Jucá/Marilda B. do Nascimento/Toinho F. de Melo/...
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5.10.08

Evocação de Natal (Poesia de Djalma Maranhão)

Acampamento da Campanha "DE PÉ NO CHÃO TAMBÉM SE APRENDE A LER" (Administração Djalma Maranhão)

Djalma Maranhão, o 1° Prefeito eleito pelo povo de nossa cidade em 3 de Outubro de 1960, está, certamente, entre os mais ilustres natalenses.
Forçado a ir para o exílio nunca a esqueceu e escreveu a sua "EVOCAÇÃO DE NATAL", sob as conseqüências do ‘’banzo’’ que o levou. Que a próxima Prefeita de Natal nele se inspire!
(Manoel Cavalcanti Neto)



EVOCAÇÃO DE NATAL
Djalma Maranhão
(Poema inconcluso, escrito no exílio)

Natal, encruzilhada do Mundo.
O ponto mais avançado da América,
No caminho da Europa, pelo roteiro da África,
Olhando de frente e desafinado o mar.
É um duelo de gigantes,
Em que um povo imbatível,
Abrindo o áspero caminho de seu futuro,
Desafia o destino a sua própria natureza.

Não te esquecerei, Natal!
Os olhos do sol transpondo as dunas,
Iluminando a cidade
Que dormiu embalada
Pelo sussurro das águas do Potengi.
Jerônimo, o que plantou o marco de tua fundação;
Poti, o teu guerreiro nativista,
Que nasceu ali em Igapó, antiga Aldeia Velha.
Brasil Colônia, Brasil Império.
Pedro Velho, teu grande chefe republicano.

Não te esquecerei, Natal!
Nas asas dos pássaros metálicos,
Foste o trampolim da Vitória,
Na guerra dos povos contra o fascismo.
Teus céus foram cruzados
Pela primeira vez, no Brasil,
Nas travessias transoceânicas,
Por Gago Coutinho e Sacadura Cabral
Mermoz e Saint-Exupery, Ferrarin e Del Prete.
O Graf Zeppelin lançando uma coroa de flores
Sobre a estátua de Augusto Severo.
Portugueses, Franceses e Italianos,
E a epopéia verde-amarela do Jaú, de Ribeiro de Barros.
Teu Aero Clube fez a obra de pioneirismo
Na história Brasileira de aviação civil.

Não te esquecerei, Natal!
No lirismo de teus poetas;
O quase bárbaro Itajubá
E o quase gênio Otoniel
E também o alucinado Milton Siqueira.
Jorge Fernandes esbanjando poesia
Na mesa de um bar
Era a imagem viva de um Verlaine,
Que tem em Câmara Cascudo
Um nome regional com ressonância internacional
A tradição literária dos Wanderley,
Revivendo a tua boêmia.
O saxofone de Tibiro.
Os violões de Heronides, Macrino, os irmãos Lucas.
Tuas modinhas - "Praiera dos meus amores" -
Deolindo, Cavalcanti Grande, Ávila, Carlos Siqueira,
Vitoriano, Jaime, Pedrinho, Saturnino,
Jaime declamando sua poesia,
Tuas serenatas e Evaristo de Souza,
O teu último grande boêmio.

Não te esquecerei, Natal!
A vocação libertária do teu povo,
A pregação caudilhesca de Zé da Penha,
Alguns políticos enganando o povo,
Que um dia ganhará conscientização.
Os teus médicos humanitários:
Antunes, Luis Antônio, José Ivo, Januário,
E Luis Soares, monumento cívico
Em carne e osso...
Sílvio Soares tocando requinta na banda,
Alba Garcia, tua primeira Miss.
E Café Filho, no mastro da Presidência da República,
Pousando de estadista.

Inês Barreto, Diva Mariz, Dulce Figueiredo
Encarnando as melhores virtudes da mulher brasileira.
Teus grandes oradores,
Kerginaldo Cavalcanti sendo chamado de Patativa do Norte,
Peregrino Júnior elevando-se 'a Presidência da Academia Brasileira de Letras.

Toscano de Brito, o primeiro General
Que a cidade conheceu na intimidade,
A presença, com precisão cronométrica,
De Nestor de Lima nas sessões do Instituto Histórico,
Milton Varela com ares de Grão Senhor.

Não te esquecerei, Natal!
Na tradição de tua igreja,
A humildade de João Maria
E a bondade de Monsenhor Pegado,
A cultura do Padre Monte
E os sermões de Luis Wanderley,
A vocação social das irmãs Vitória, Gonzaga, Rosalli,
E também os ingênuos poemas de Dom Marcolino;
Dom José Pereira, célebre fundador do teu Arcebispado.
Anoto para o futuro as lutas de hoje
Dos jovens sacerdotes
Plasmados por Dom Eugênio e Dom Nivaldo,
Para os duros embates sociais
Na fidelidade às Encíclicas de João XXIII,
Herdeiros do sacrifício de Frei Miguelinho.

Não te esquecerei, Natal!
Os Grão-Mestres de tua Maçonaria
Fazendo o bem, sem perguntar a quem,
Na escuridão sublime do anonimato.
Os teus Pastores Protestantes
Evangelizando sem tempo para tomar fôlego.
As minhas queridas áreas suburbanas,
Os centros Espíritas
Fazendo da Doutrina Kardec
Uma ciência para aliviar as dores do próximo.
Leon Wolfson, rabino improvisado na comunidade judaica.

Mas, também, não posso esquecer
Os Pais-de-Terreiros, meus amigos,
Na pureza de suas ignorâncias.

Não te esquecerei, Natal!
A tua jovem Universidade
Herdeira das tradições do velho Atheneu:
João Tibúrcio, Torres, Celestino,
Severiano Bezerra, Clementino, Seu Emídio.
A tua Escola Doméstica
Iniciativa inesquecível de Henrique Castriciano,
Centro altamente refinado de ensino.
E a campanha de Pé no Chão Também se aprende a Ler
Ferramenta indestrutível de uma geração
Que teima, deseja e atingirá
As fontes do saber e da cultura,
Quando as tuas jornadas de folclore,
Com Veríssimo e Moacyr de Góes
E o "Papa" Cascudinho,
Moreira, Mailde, Roberto, Omar, Nísia,
O Mateus do Boi Calemba
E o Rei Cariongo dos Congos.
A Diana do "cordão azul".
Lapínha e Pastoris,
Que recordam Gotardo e Felinto Manso
Dr. Ivo marcando, em francês,
Uma "quadrilha" na véspera de São João;
Vendo renascerem no Ararunas
As danças antigas e semi-desaparecidas,
No compasso de mestre Cornélio e Dona Chiquinha.

O " rema rema" do Fandango
E o fardão vermelho dos mouros da Chegança
O velho Calixto comandando o Bambelô
E a turma formando o côco-de-roda,
Dando umbigada, sapateando,
No ballet rústico dos antigos escravos.

Não te esquecerei, Natal!
O pregão onomatopaico de tua vendedora de ervas:
"Juá, Jucá, Mucambê, Cabeça de Negro, Batata de Purga";
As esquisitices de Joca Lira e Miguel Leandro;
Os teus "faroleiros" de memoráveis histórias:
Coronel Quincó, Arari Brito, Luís Tavares;
A Caixa Rural de Ulisses de Góis –
O "City Bank" de tua classe média.
E a rinha de galos de Jorge Elisio,
A parteira Dona Adelaide, minha madrinha,
Que viu nascer milhares de natalenses,
Antes da instituição da Maternidade hospitalar.

Não te esquecerei, Natal!
A Ribeira subindo em direção à Cidade
Os teus primeiros bairros Rocas e Alecrim,
O Grande Ponto dos dias de hoje,
Convergência de todos os encontros
E foco de todos os boatos.
Os bairros novos:
Tirol, Petrópolis, Quintas, Conceição,
Lagoa Seca, Juruá, Guarita, Carrasco,
(que aqui em Montevidéu, onde estou exilado,
É nome de uma praia Chic),
E como estamos falando em praia,
Vem a saudade de Ponta Negra e Redinha,
Areia Preta, Do Meio e Circular.

Não te esquecerei Natal!
Levas de flagelados, tangidos pela seca,
Semi mortos de fome, pedindo comida pelo amor de Deus.
A taxa de mortalidade infantil de tuas crianças,
A mais alta do mundo
E também recordo os matutos endinheirados
Viajando pelos trens da Central e da Great Western,
Com suas botinas marca "Bostock", rangideiras,
Fazendo compras na Rua Dr. Barata.
Teus cangaceiros de gravata,
Cujos nomes não é conveniente lembrar,
Mas que merecem em estudo sociológico.
Marginais e valentões do teu sub-mundo:
Os Quilitanos, Cuscuz, King Kong.

Não te esquecerei, Natal!
O austero Forte dos Reis Magos
Com os velhos canhões de fogo morto,
A ponte metálica de Igapó,
A alegre pensão de Maria Boa,
Onde uma geração se iniciou nos segredos de amor,
A Peixada da Comadre, no Canto do Mangue,
E a caranguejada do Arnaldo,
A Feira do Alecrim e o seu Clube do Sarapatel,
Os cegos tocando viola,
A carne assada do Lira e do Marinho,
Batidas de Maracujá nas baíucas da Quarentena,
Cerveja bem geladinha no Carneirinho de Ouro
E o café sempre requentado do Bar Quitandinha,
A farmácia de Cloro, na rua Ulisses Caldas,
A última que manté as características
Das históricas "boticas" do começo do século,
Os aperitivos do Majestic,
(onde Oliveira Junior tinha uma garrafa "cativa")’,
traço de união de três gerações,
Esquina com Royal Cinema
Que o progresso da cidade engoliu,
Mas imortalizando na valsa de Tonheca Dantas
O Strauss Papa-jerimun.

Não te esquecerei, Natal!
A velha Simôa,
Mais imoral que uma antologia de Bocage,
Chico Santeiro, O Aleijadinho potiguar,
Esculpindo os seus bonecos de madeira,
Com uma ponta de canivete.
ABC e América, na guerra santa do futebol,
Deixando os botões do jaquetão.
O duelo esportivo-feminino entre Centro e AFA.
Comerciantes que o tempo levou:
Seu Melo, Lagreca, Coriolano, Santos, Fortunato,
Viana, Ismael Pereira, Machado, Galvão, Aureliano.
Os teus novos ricos após a guerra,
Aficcionados no poker do Natal Clube:
Sandoval Capistrano, Augusto de Souza, Teodorico
E o meu xará Djalma Marinho.
O apito de tua primeira fábrica de tecidos.
O Esquadrão de Cavalaria, lá na Solidão.
E o capital Joca do Pará,
O primeiro Sherlock que a cidade conheceu.
Novenário da Festa da Apresentação,
Exarcebando a emulação das bandas de música
Do exército e da Polícia.
E acabou-sem, também a rivalidade briguenta
Entre Xarias e Canguleiros.

Não te esquecerei, Natal!
O teu carnaval, festa do povo.
A "Divisão Branca" de Barôncio Guerra,
Esnobando na sociedade
E o "Pinto Pelado" esbaldando-se nas ruas.
E a namorada que arranjei,
Em um Sábado de carnaval,
E que hoje minha mulher.
Os velhos bondes,
Substituídos pelos ônibus, que já estão velhos.
Genar e Bulhões.
Os que primeiro falaram em microfone.
Carlos Lamas fundando a Rádio Educadora.
O Tiro de Guerra 18 e o Brigada Chicó.
Luis Toró, com um braço só,
Campeão de bilhar.
Ângelo Pessoa e João Ferreira, dançando um tango.
Tuas regatas marcaram época,
Antes do apogeu do futebol.

Não te esquecerei, Natal!
Encontro os teus pescadores no Ano do Centenário,
Com a mesma audácia dos irmãos Polinésios,
Numa jangada de velas esfarrapadas,
Levando a mensagem do Potengi a Baia Guanabara.
Alberto Maranhão, governador e Mecenas.
Época dos maestros italianos:
Nicolino, Russel, Mariscano, Babini.
Tempo do perfume Pirioca,
Doces Similares e cigarros Vigilante,
Água de coco com aguardente,
Era e continua sendo o melhor whisky nacional.
E o menestrel escravo Fábio das Queimadas,
Que libertou a si e a própria mãe,
Ganhando dinheiro, cantando e tocando rabeca.
Dos teus juristas notáveis,
De Amaro Cavalcanti a Seabra Fagundes.
Dr. José Augusto que envelheceu no tempo
E continuou jovem com o soro da eterna juventude.

Não te esquecerei, Natal!
A revolução liberal de 1930,
Meu batismo nas lutas sociais.
Fanfarras agitando, agitando,
Muitos discursos, poucos tiros.
Guimarães na prefeitura
Café e Silvino Bezerra disputando a interventor ia,
Que ficou com Irineu Jofilly,
Misturando cachaça com austeridade
Autêntico precursor de Jânio Quadros –
A quixotesca espada de Varela, à frente da milícia,
Vai, em 1932, enfrentar a rebeldia cívica dos paulistas,
Desfilando desembainhada pelas ruas.
A voz do fogo dos seus tribunos,
Ontem, contra o colonialismo,
Hoje frente ao imperialismo.
Não te esquecerei, Natal!

4.10.08

511 a 525 - Não poderemos esquecer...

Foto: Natal vista do Rio Potengi.

525.- De Zinho do Redinha Clube, onde ficava o gerador de energia para os veranistas e que dava dois sinais quando ia desligar,
524.- Do Bar e Restaurante Shangai na Av. 1, Alecrim, com o famoso no tira-gosto de frango,
523 - Dos discursos de Odilon Ribeiro Coutinho, Carvalho Neto e Erivan França,
522.- Da Padaria Aviação na Av. Rio Branco,
521.- Do poeta e escritor Bosco Lopes, com suas poesias escritas nos guardanapos do Bar do Coelho, na Rua Padre Pinto,
520.- Do Curso de Datilografia de D. Lurdinha Lira,
519.- Do Hippie Drive-In em Capim Macio,
518.- Da Camisaria Brasil, em frente ao Cine Nordeste,
517.- Do Restaurante/Boate do Hotel Ducal e das iscas de ''fígado acebolado'' do Nemésio da Rio Branco (Granada Bar).
516.- Da loja Valparaíso, na Dr. Barata,
515.- Do ''Restinho'' no Aero Clube (''Vamos dançar este restinho'', diziam os rapazes para as moças),
514.- Dos banhos a vapor ao lado do Colégio São Luiz,
513.- Das ''fugidas'' para oPiri-Piri, em Capim Macio,
512.- Do Veleiros Bar em Areia Preta,
511.- Da Girafa Tecidos, com uma enorme girafa na calçada e do seu estilista Geraldo,
Foto enviada por Nadelson ''de Seu Jacó'' Freire e lembranças por Carlinhos Pachêco/Francisco Gomes/Getúlio Albuquerque/Jardna Jucá/Marilda Bezerra/Toinho Ferreira de Melo/...
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2.10.08

A Feira do Alecrim e o Grande Ponto. (Texto)

Mais uma página da história de Natal...

FEIRA DO ALECRIM - Antes da administração do Prefeito Gentil Ferreira de Souza, a Feira do Alecrim funcionava na praça que tem hoje o nome dele.
Naquela época era chamada a Feira da Mangueira; havia ali uma imensa e antiga mangueira e as barracas se arrumavama a sombra daquela árvore.
Posteriormente o Prefeito Gentil Ferreira, justificando que era para urbanizar a praça, transferiu a feira para a Av. Pres. Quaresma ( Av. 1) onde permanece até hoje.
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GRANDE PONTO - Esse era o nome dado, possivelmente pela CFLNB (Companhia Força e Luz do Nordeste do Brasil,), empresa anterior a Cosern. Essa empresa tinha também a concessão do transporte urbano feito com Bondes Elétricos.
No Grande Ponto cruzavam-se as linhas do bonde que vinha de Lagoa Seca e Alecrim com destino ao Cais do Porto, com as linhas que vinham da Ribeira com destino a Petropolis e Tirol.
A CFLNB mantinha um escritório quase na esquina da Rio Branco com a João Pessoa que era chamado a Sala do Tráfego. Ali as pessoas que esperavam o bonde de sua linha dispunha de uma sala ampla, bem cuidada com poltronas e um relógio de parede tipo carrilhão fornecendo a hora certa. Era tudo muito bem cuidado como mandava o estilo da época.
(PERY Lamartine)
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1.10.08

496 a 510 - Não poderemos esquecer...

Foto: Casarão na Rua João Pessoa, Cidade Alta.

510.- Das vaquejadas nos terrenos onde hoje é o América Futebol Clube e o Aero Clube, no Tirol,
509.- Da loja LM na esquina da João Pessoa com Princesa Isabel,
508.- Do Saravá na Praia do Meio,
507.- Do Advogado Ítalo Pinheiro, criminalista, inteligente, brilhante nos debates calorosos do júri popular,
506.- Da Escola de Aplicação, na Praça Pedro Velho, sob a direção de Dª Ezilda e as aulas recreação ministradas por Dª Consuelo de Sena,
505.- Da Mustang Modas,
504.- Da Casa Régio de Reginaldo Teófilo da Silva,
503.- De Luiz Gonzaga cantando no Quitandinha no Alecrim,
502.- Da Vacaria da Ladeira do Jacob, do pai de Ademir Ribeiro,
501.- Da Delegacia de Policia da Praia do Meio, com seu grande Alpendre, onde o delegado era Seu Milú,
500.- Dos renomados juristas, atuantes no meio forense nordestino, João Medeiros Filho e Varela Barca,
499.- Da sapataria "O Calçador", de Solon Loureiro. na Rua Ulisses Caldas,
498.- Das "pescarias de caranguejo" e dos "roubos" de côcos pela meninada nos veraneios da Redinha,
497.- Da Casa das Máquinas, de Luiz Cavalcanti, na esquina com o Beco da Lama,
496.- Do Natal Club, na Av. Rio Branco, onde tinha os cassinos e era o centro da jogatina de Natal,
Enviadas por Bernadete Procópio/Ederval do Nascimento/Francisco Freire/Francisco Gomes/Getúlio Albuquerque/Manoel Julião/Toinho Ferreira/... e Foto enviada por Carlos Alberto Sena Sá.
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