31.1.09

Notas sobre a Cidade do Natal - I

Castelo Keulen (1638) - (Forte dos Reis Magos)

1599 – Fundação da Cidade do Natal no dia 25 de dezembro.
1600 – O Capitão-Mor João Rodrigues Colaço concede aos Jesuítas a primeira data de terra no sítio da Cidade.
1608 – O Governador do Recife D. Diogo de Menezes informa a Sua Majestade – no dia 04 de dezembro – sobre Natal: “A povoação que está feita não tem gente”
1612 – O Sargento-Mor Diogo de Campos Moreno no “Livro que dá razão do Estado do Brasil” situa a nascente povoação natalense: “Tem pobremente acomodados até vinte e cinco moradores brancos”.
1627 – “A povoação é muito limitada a respeito dos moradores estarem e morarem nas suas fazendas, onde muito deles têm suas casas mui nobres”, afirmou Domingos da Veiga, morador de Natal.
1628 – “Natal tinha uma Igreja e oito casas” conforme o depoimento de um grupo de índios em Amsterdam, redigido por Hessen Gerritsz.
1630 – “A cidade contava entre trinta e cinco e quarenta casas de barro e palha, os habitantes mais abastados vivendo nos sítios apenas vindo na cidade aos domingos”, segundo relata Adriano Verdonck – enviado das autoridades de ocupação holandesa – no documento “Descrição das Capitanias de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande”.
1634-44 – Gaspar Barléu, cronista do Conde Maurício de Nassau informa ser “A vila de Natal de aspecto triste e acabrunhada pelas ruínas e vestígios de guerra”.
1639 – Adriaen Van Der Dussen no “Relatório sobre as capitanias conquistadas no Brasil pelos holandeses” informa que a capitania “já teve uma cidadezinha chamada Cidade do Natal, situada a légua e meia do Castelo Keulen rio acima, mas totalmente arruinada”.
1673 – O Capitão-Mor Antônio Vaz Gondim e os Oficiais da Câmara pedem uma esmola a sua majestade, para a construção da matriz, visando fixar a população: “Acabando-se a igreja se povoaria a cidade”.
1722 – O Capitão-Mor José Pereira Fonseca em carta enviada a El-Rei, no dia 07 de abril, relata que Natal “Tem apenas trinta casas e os arredores eram mato fechado”.
1729 – João Maia Gama – no relatório de inspeção as capitanias – informa que “a cidade é fundada em um alto e ainda que muito areento, contudo com terreno capaz e levado dos ventos e tem cinqüenta para 60 casas e muitas mais perto da cidade porque a mais gente vive nas suas fazendas”.
1732 – Construção do Pelourinho.
1746 – O Bispo de Olinda Dom Frei Luiz de Santa Tereza em relatório apresentado a Santa Sé, diz que Natal é “tão pequena que além do título de cidade, igreja paroquial e poucas casas, nada tem que represente a forma de cidade. Da cidade de Natal não-há-tal como por brincadeira se diz”.
1777 – Domingos Monteiro da Rocha, Ouvidor da Paraíba, informa que o povoado da Cidade do Natal tinha quatrocentas braças de comprido por cinqüenta de largo com 118 casas.

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