6.11.08

De 661 a 675: Não poderemos esquecer...

Foto: Palácio dos Esportes Djalma Maranhão.
675.- Das fugas das meninas para o Palácio dos Esportes e Ginásio Sílvio Pedroza, durante os Jogos Estudantís;
674.- Dos óculos escuros usados pelos de menor idade para assistir aos filmes de 18 anos, tentando driblar o comissário de menores;
673.- Dos garotos taradinhos roçando as pernas nas pernas das garotas quando as luzes do cinema se apagavam e as broncas destas, falando alto e o cara saindo disfarçado debaixo de vaias. Mas, indo baixar em outra fila com a mesma intenção;
672.- Das respostas automáticas quando na tela anunciava: Breve neste Cinema e alguém dizia: "Eu venho" e outra voz respondia: "De besta". E ainda tinha o último rebate: "É a mãe..."
671.- Do sufoco das garotas na compra dos ingressos na bilheteria do Rio Grande, segurando as saias que o vento levantava enquanto a turma da Tabica, sentada ao meio-fio do outro lado da Rua Assu gritava: "Eu vi (as calcinhas). É branca!;
670.- Do contorcionismo no bambelô (aquele círculo de plástico) . Requebros que eram tidos como imorais;
669.- Do som de violão onde cantávamos músicas de Fagner;
668.- Das moças passeando pelo Grande Ponto, num percurso em quadrilátero que não poderia ser repetido, pois assim ficariam "faladas";
667.- Dos passeios de bicicleta até a praia do Forte, dos quais as meninas também participavam;
666.- Das coleções de lápis e de caixas de fósforos com propagandas comerciais;
665.- Das ''soirèes'' no Aero Clube;
664.- Das matinês no Clube Albatroz da Praça Pedro Velho, especialmente para a turma dançar rock;
663.- Do Libertè e da Boate 775;
662.- Das Festas americanas na casa dos amigos;
661.- Dos primeiros biquinis, nos anos 60 chamados de ''duas peças'';
Enviadas por Daliana Nascimento, Gilnar Paiva Autran e Salésia Dantas.

.

Nenhum comentário: